Mensagem do Secretariado da Campanha da Mãe Peregrina de Schoenstatt por ocasião da celebração da Aliança de Amor do mês de janeiro.
“Precisamos muito da esperança nesta época que parece obscura, na qual às vezes nos sentimos perdidos diante do mal e da violência que nos circundam, perante a dor de tantos nossos irmãos. É necessária a esperança! Sentimo-nos confusos e até um pouco desanimados, porque nos descobrimos fracos e temos a impressão que esta obscuridade nunca acaba.” Queridos coordenadores, missionários e famílias que recebem a visita mensal da Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt. Neste dia 18 celebramos o primeiro dia da Aliança de Amor deste novo ano! Com certeza, trazemos em nosso coração muitas expectativas, sonhos, projetos, talvez insegurança e pode ser que também entramos no novo ano um pouco desanimados, por situações pessoais e que o mundo nos coloca. Neste dia da Aliança queremos colocar toda a nossa esperança na Mãe de Deus, confiando nas palavras que circundam a sua imagem no Santuário de Schoenstatt: “Servus Marie, nunquam peribit”. (Um Servo de Maria, nunca perecerá). Uma vez que nos entregamos a ela, na Aliança de Amor, ela caminha conosco, está sempre ao nosso lado e não nos deixa na solidão O Papa Francisco em suas catequeses sobre a Esperança (2016-2017) nos indica um caminho: a Terapia da Esperança! Ele apresenta a cena dos discípulos de Emaús que caminham desiludidos, tristes, pois esperavam a manifestação do poder de Jesus e aparentemente não aconteceu, e sim, a morte. Os dois discípulos caminham pensativos e seus olhos não são capazes de reconhecer que Jesus estava caminhando ao lado deles. E então Jesus começa a sua “terapia da esperança”. Embora já conheça o motivo da decepção dos dois, deixa-lhes o tempo para poder sondar profundamente a amargura que se apoderou deles. [2] Algumas vezes estamos como estes dois discípulos, caminhamos cabisbaixos e não percebemos que Deus, a Mãe de Deus estão ao nosso lado e querem dialogar conosco. Na aliança de Amor a Mãe de Deus nos conduz ao Filho e se estamos às vezes sem esperança, porque tudo é difícil, ela pode começar a “terapia”, basta abrirmos o nosso coração. Ela quer nos ajudar, colocar um novo ânimo em nosso coração, despertar a esperança que é capaz de contemplar um novo horizonte, e assim podemos ver tudo sob uma nova luz. Neste novo ano, procuremos estar junto dela, no Santuário, em nosso Santuário-Lar ou diante da sua imagem que temos em casa. Tiremos um tempo para olhar para ela, expor o nosso coração com tudo o que trazemos. Isto nós precisamos fazer: deixar-se olhar por ela e pelo Filho, pois como diz o Papa Francisco, Deus não é um Deus intrometido. Se não consigo “falar com ela”, diga-lhe simplesmente: Mãe de Deus, eis-me aqui! Olha-me. Estejamos como uma criança, que chega perto da Mãe, não fala, mas a mãe advinha seus pensamentos e o que ela deseja. Qualquer que seja o deserto de nossa vida, com as graças do Santuário, ela se transformará em jardim em flor! A esperança entrará em nosso coração, começamos a sorrir, a confiar, pois a Mãe de Deus com seu olhar e coração bondoso, alivia o nosso sofrimento, nosso estresse emocional, nos ajuda a descobrir novas formas de lidar com as questões boas e difíceis da vida. Ela não nos desilude. Presenteemos à Mãe de Deus, neste primeiro dia 18 do ano, nossas ofertas de amor ao Capital de Graças, a fim de que todos os que a procuram ela possa distribuir suas graças, especialmente depositar nos corações desiludidos e desanimados a esperança. Que Maria, Mãe da Esperança esteja conosco cada dia deste novo ano e assim sejamos luz de esperança para os outros. “Com vosso Divino Filho, abençoai-nos, ó Virgem Maria!” Feliz dia da Aliança de Amor ⇒ Saiba mais sobre a Aliança de Amor . . . [1] Francisco, Audiência geral · 7 de dezembro de 2016 [2] Idem, 24.5.2017.
