João Luiz Pozzobon é um Peregrino de Esperança!

Pe. Vitor Hugo Possetti* – Recordamos no dia 27 de junho os 40 anos da morte do Servo de Deus Diácono João Luiz Pozzobon, no contexto do Jubileu da Esperança e no ano em que celebramos os 75 anos da Campanha da Mãe Peregrina iniciada por ele. Movidos pelo lema “Diácono João Luiz Pozzobon, Peregrino de Esperança” convidamos todos para recordar a vida tão fecunda e inspiradora do “Pobre Peregrino”, e renovar o nosso próprio chamado a santidade e fazer florescer ainda mais o seu legado.

Um homem de esperança

O Servo de Deus Diácono João Luiz Pozzobon peregrinou pela vida como um homem de Esperança e como um grande sinal no meio do mundo. Encontrou em Deus fonte e meta de sua «verdadeira esperança» (1Tm 1). Fortalecia-se dessa realidade de fé, com profunda vida espiritual, especialmente na oração do Terço, na vivência dos sacramentos, no vínculo ao Santuário, no silêncio de suas peregrinações e na vivência comunitária da fé com sua família, em sua paroquia e capela, assim como sendo membro da família de Schoenstatt junto ao Santuário Tabor, em Santa Maria/RS.

Bebendo dessa fonte, mantinha a esperança mesmo diante das dificuldades e incompreensões frente a sua missão, quando “sempre mais animado e convencido de que era algo divino só crescia em coragem”, em sintonia com São Paulo que diz: “Gloriamo-nos também das tribulações”. (Rm 5)

Um missionário de esperança

João Pozzobon desejava, acima de tudo, levar a todos a esperança como “uma riqueza espiritual”. Sua finalidade era a “salvação das almas”, “das famílias”, sendo no mundo, com a Mãe Peregrina, um verdadeiro sinal de esperança. Assim o foi, como esposo e pai exemplar, sendo um homem alegre, simples e de Paz, levando a Virgem Peregrina como uma “porta santa” de esperança aos presos, doentes e aos idosos, realizando romarias, rezando o terço, construindo capelas, ermidas, enviando imagens peregrinas, como sinais da presença de Maria e das graças do Santuário, oásis de esperança no meio do mundo.

Também o foi na proximidade com crianças e jovens, na Campanha das Escolas, com a Peregrina heroica da juventude, e para com os mais pobres, fundando a Vila nobre da Caridade chegando a ter 14 casas para quem não tinha onde morar, dando abrigo espiritual e material; entre tantas outras iniciativas. Como Diácono Peregrino, viveu seu ministério com empenho e em comunhão, enriquecendo a campanha, agora com os batizados, matrimônios, dias de adoração, celebrações, visitas com o santíssimo, etc.

Sua beatificação: um sinal de esperança

Como homem de esperança, João manifestava uma profunda fé na Vida Eterna, meta de sua peregrinação terrena (Rm 6). Sua morte, como dizia, seria a “última romaria, para passar à vida”. E morreu em 1985, a caminho do Santuário. Sua beatificação, se assim Deus permitir, também será um grande sinal de alegria e esperança para toda Igreja, inspiração para nosso caminho de santidade e sinal que aponta a meta da peregrinação que nos conduz ao Céu.

 

* Pe. Vitor Hugo é Vice-Postulador da Causa de Beatificação e Coordenador da Secretaria Pastoral João Luiz Pozzobon

 

Fonte: Movimento Apostólico de Schoenstatt