Religioso agostiniano compartilha como a Campanha Infantojuvenil despertou sua vocação e transformou sua família.

Juliana Dorigo – Natural de Pouso Alegre/MG e atualmente residente em Contagem/MG, Frei Anderson Domingues de Lima, da Ordem de Santo Agostinho, compartilhou um testemunho marcante sobre como a Campanha da Mãe Peregrina de Schoenstatt Infantojuvenil influenciou diretamente sua vocação religiosa.

Tudo começou na adolescência, quando foi convidado por uma coordenadora da Campanha a participar da missão. “Ela nos chamava na casa dela, servia um lanche, rezava com a gente e nos falava da Mãe e Rainha com tanto carinho… ali começou tudo”, relembra Frei Anderson que recebeu a missão de reunir crianças e adolescentes para iniciar às visitas com a imagem da Mãe Peregrina.

Participação das famílias e visita ao Santuário

O envolvimento cresceu e alcançou as famílias. “As famílias começaram a se aproximar, participar mais das missas, entregando ao Capital de Graças. A Mãe Peregrina movimentava a comunidade.” As visitas ao Santuário de Schoenstatt, de Atibaia/SP, também marcaram a juventude do frei. “Chegar aqui era uma emoção que eu não sei explicar. Estar ali, mesmo ainda criança, já me fortalecia na vocação.”

Ser missionário ajudou no propósito

Para ele, a experiência com a Mãe Peregrina foi essencial em sua caminhada vocacional. “Eu sempre quis ser religioso… E acho que ser missionário da Mãe e Rainha me ajudou muito no propósito da itinerância, porque a caminhada faz parte da Campanha. Então, ter que caminhar, ter que levar a Nossa Senhora, às casas, às pessoas e conversar, me ensinou também a buscar ser melhor missionário hoje.” Frei Anderson ingressou no seminário aos 15 anos. Foram cerca de quatro anos atuando como missionário da Infantojuvenil.

Uma família unida pela Mãe Peregrina

Um dos momentos mais emocionantes que recordou, foi uma grande celebração festiva com a coroação das imagens da Mãe Peregrina, em um campo de futebol em Pouso Alegre. A família que não era de frequentar a Igreja, se reuniu para participar deste momento. Uma vivência que ele nunca esqueceu. “Estava toda a minha família: minha avó, minhas tias, meus primos, minha mãe. Foi uma ocasião de muita alegria”.

Ao final, ele deixou uma mensagem especial sobre a importância da Mãe Peregrina Infantojuvenil na vida das crianças:

“Nós vemos um descrédito muito grande hoje… E claro, esses movimentos começam já na infância. A não vivência da fé, a não participação da vida de Igreja…

Acredito eu que recebendo a Mãe Peregrina nas casas ajuda desde a rezar junto, pensar, conversar sobre o Capital de Graças. A Mãe não fica simplesmente na casa. Tem o compromisso da Missa, pelo menos mensal (com a renovação da Aliança de Amor), como uma grande procissão, a Mãe vai à frente levando seu Filho e nós entramos nesse caminho buscando viver a verdade e a vida que é Cristo o Senhor.

A Mãe Peregrina para esses pequeninos é esse sinal de que pode ser diferente. As escolhas que fazemos podem ser melhores e começar na infância… ensinar, cultivar e desejar que realmente sejam consagrados a Deus por meio de Maria.”