“Nossa Aliança de Amor com a querida Mãe de Deus deve ampliar-se para se tornar, de forma original, Aliança de Amor com Cristo; mas em Cristo e na Mãe de Deus aliança com o Deus Trino.”[1]
Queridos coordenadores, missionários e famílias que recebem a visita da Mãe Peregrina de Schoenstatt. Celebramos com alegria e de modo especial este dia da Aliança. Há 111 anos foi selada pela primeira vez a Aliança, que transformou a capelinha de São Miguel em Santuário. A partir deste lugar de graças e de todos os Santuários de Schoenstatt, a Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt acolhe e transforma corações e os envia como missionários da Aliança, missionários da esperança! Seguimos confiantes nosso caminho, pois acreditamos que:
“À aliança[2] que selaste conosco
e enriqueceste com tantas graças,
sempre manterás fidelidade,
mesmo em tormentas e perigos.”[3]
Aliança com Cristo, nossa única Esperança
“A aliança de Amor com Jesus deve ser o fruto imediato de nossa Aliança de Amor com a querida Mãe de Deus.”[4] Já no batismo, fomos incorporados em Cristo e nos tornamos filhos muito amados do Pai. É missão de Maria, como portadora e genitora de Cristo, conduzir-nos ao seu divino Filho. Ela continuamente desperta em nosso coração o anseio por Cristo; que sejamos inflamados pelo amor a Cristo, tornando-nos semelhantes a Ele.
“Cristo, nossa Esperança”. (1Tm1,1). Portanto, Maria, é Mãe da Esperança, fonte de nossa esperança. Por isso, com confiança podemos rezar, como o Pe. Kentenich:
“Se olhamos nossas próprias forças,
toda a esperança e confiança se esvai;
Mãe, a ti estendemos as mãos,
e te imploramos ricos dons de amor.”[5]
“A esperança promete e cumpre.”
“A nossa vida é cadenciada por inúmeros acontecimentos, cheios de diferenciadas nuances e experiências. Às vezes sentimo-nos alegres, outras tristes, realizados, tensos, gratificados ou desmotivados. Vivemos atarefados, concentramo-nos para obter resultados, até chegamos a atingir metas elevadas, prestigiadas. Vice-versa, sentimo-nos suspensos, precários, à espera de sucessos e reconhecimentos que demoram a chegar, ou que nunca chegam. (…). No íntimo, sentimos que nos falta sempre algo. (…)
Este anseio abismal do nosso coração pode encontrar a sua resposta última não nos papéis, nem no poder, não no ter, mas na certeza de que existe alguém que se faz garante deste impulso constitutivo da nossa humanidade; na consciência de que esta espera não será desiludida nem frustrada. Esta certeza coincide com a esperança. Não significa pensar de modo otimista: muitas vezes o otimismo desilude-nos, vê implodir as nossas expectativas, enquanto a esperança promete e cumpre.” [6]
“Esta certeza coincide com a esperança”, diz o Papa Leão XIV, por isso não desilude! E nós podemos nos alimentar desta fonte de esperança: a Aliança de Amor com a Mãe de Deus. Ela sacia nossa sede, nos conduz para a plenitude, Cristo.
Neste dia 18, peregrine, física ou espiritualmente, ao Santuário de Schoenstatt e com muita gratidão, renove a Aliança de Amor.
Supliquemos que a Mãe de Deus aceite nossas contribuições ao Capital de Graças e nos conceda e a todos que a procuram em seu Santuário, a graça da esperança.
” Com Maria, cheios de alegre esperança, e certos da vitória, rumo aos tempos novíssimos.”[7]
“Com vosso Divino Filho, abençoai-nos ó Virgem Maria!”
Feliz Dia da Aliança de Amor!
[1] Kentenich, José, 15.3.1963
[2] Pe. Kentenich dirige-se à Mãe de Deus.
[3] Kentenich, José. Rumo ao Céu, 14.
[4] Kentenich, José em Tua Aliança, nossa Missão, Wof, Peter. Textos escolhidos de José Kentenich sobre a Aliança de Amor
[5] Idem,13.
[6] Leão XIV, 15.10.25
[7] Kentenich, José. 7.9.1968.