Retiro de missionários e famílias da Campanha da Mãe Peregrina de Schoenstatt acontece em Atibaia/SP

Missionários e famílias da Campanha da Mãe Peregrina de Schoenstatt, participaram nos dias 15 e 16 de novembro, do retiro à sombra do Santuário Tabor da Permanente Presença do Pai, em Atibaia/SP. Representantes de Sumaré/SP, Campinas/SP, Santa Bárbara d’Oeste/SP, Três Lagoas/MS, Belo Horizonte/MG e Pirapora/MG estiveram presentes.

A programação começou no Santuário, com um momento de oração diante da Mãe Três Vezes Admirável, acompanhado pelos cantos de Fátima Gabrielli e pela presença das Irmãs de Maria de Schoenstatt: Ir. M. Márcia Silva, Ir. M. Jéssica Maria Assunção, Ir. M. Mariane Galina e Ir. M. Santina Fernandes.

Em peregrinação, o grupo seguiu até o auditório Padre José Kentenich para iniciar as atividades. O primeiro tema — “Os anos passaram: gratidão pelo jubileu!” — foi conduzido pela Ir. M. Mariane e pela Ir. M. Jéssica. As Irmãs recordaram o início da Campanha com o gesto simples e decisivo da Ir. Terezinha Gobbo ao entregar a Imagem Peregrina ao Venerável João Luiz Pozzobon:

“Quando a Irmã Terezinha Gobbo entregou a imagem peregrina para o senhor João Luiz Pozzobon, uma torrente de graça surgiu. […] Neste grande jubileu, contemplamos grandes prodígios. A Campanha é uma contribuição para a Igreja.”

Relembraram também o chamado à missão:

“A Mãe Peregrina chegou até os enfermos, chegou ao comércio, às empresas. […] E ela não pode ficar parada em nossas mãos.”

Nossa riqueza espiritual

Na sequência, aconteceu o painel “Nossa riqueza espiritual”, no qual as Irmãs responderam perguntas sobre Schoenstatt, sobre a Campanha e sobre o trabalho do Secretariado.

A Cristina Aparecida, Três Lagoas/MS, compartilha “A fé e a esperança que Nossa Senhora plantou no meu coração… tudo aquilo que a gente coloca nas mãos dela um dia vai acontecer. […] Até o fim da minha vida quero permanecer firme nesse capital de graças.”Juliana Graciela Moreira Santos, também de Três Lagoas/MS, completa: “A sensação que me vem é descansar no colo de Maria, é confiar. […] Eu não viria, não tínhamos condições. No último momento recebi essa graça. Foi Nossa Senhora que me trouxe até aqui.” 

Para Thaís Camisassa Dornas, Belo Horizonte/MG, o retiro é uma oportunidade de uma nova vivência: “A gente precisa estar sempre renovado. Tudo o que recebo aqui eu quero que os outros também recebam.” Antônio Bispo Ferreira, também de Belo Horizonte/MG, compartilha: “Foi uma transformação geral na minha vida. […] Com esse trabalho missionário, nós podemos sim transformar o ser humano.” Marlúcia Aparecida das Chagas Almeida, Pirapora/MG, testemunha: “Cada vez que venho ao Santuário é uma descoberta nova. A gente sente o amor e a paz que a Mãe coloca em nossos corações.”

O sábado seguiu com tempo pessoal, oração do terço, Adoração ao Santíssimo e Santa Missa. O dia terminou com um jantar festivo “na alegria do Tabor”.

Enviados em Missão

No domingo, após a Santa Missa, a Ir. M. Márcia Silva conduziu a formação “Enviados em missão”, destacando as virtudes do coração missionário:

“Talvez eu não tenha a plenitude de todas as virtudes, mas eu quero buscar isso. […] O missionário precisa ir ao encontro, levantar e caminhar.” Inspirada pelas palavras do Venerável João Luiz Pozzobon, “Quem eu vou enviar? Quem irá de nossa parte?” ela questiona os presentes e aconselha:

 “Pense agora no seu grupo de famílias, no seu bairro ou na sua comunidade. Deus olha para a realidade das famílias e pergunta: quem eu vou enviar? Quem irá levar a Mãe e Jesus às casas? Muitas vezes estamos temerosos, mas aqui estamos porque respondemos: aqui estou, envia-me. Esse chamado continua ecoando. Não é um envio de um dia só, é constante. Sempre de novo precisamos dizer o nosso ‘sim’. A Mãe Peregrina, a grande missionária, precisa de cada um de nós para se colocar a caminho. Não existe imagem que visite as famílias sem um missionário. Não funciona. É preciso alguém que acompanhe, que visite, que convide para rezar, que chame para a missa da Aliança, para a comunidade. Precisamos desse missionário.”

A vivência de envio foi conduzida pela Ir. M. Mariane Galina. O retiro encerrou-se com corações renovados, fortalecidos pela espiritualidade da Aliança e pelo ardor missionário que sustenta a Campanha há 75 anos.