Hoje, subimos mais um degrau em nossa caminhada até Belém. Depois da pressa de Maria para servir Isabel, acompanhamos agora sua alma em exultação, seu coração em puro louvor.
Diante das maravilhas de Deus, Maria não se cala — ela canta. O seu cântico, o Magnificat, é o hino dos humildes, dos pequenos, dos que confiam.
“O Senhor fez em mim maravilhas, santo é o seu nome!”
Este é o canto da fé que reconhece a ação de Deus na própria história.
Maria engrandece o Senhor porque sabe que tudo o que tem e é, vem d’Ele. Ela não olha para si, mas para o amor de Deus que se inclina sobre a sua pequenez.
No Magnificat, Maria transforma a vida em oração e a gratidão em missão.
Ela exulta porque o Todo-Poderoso olhou para sua humildade; porque a misericórdia de Deus se estende aos que o temem; porque o amor divino derruba os soberbos e exalta os pequenos.
É um canto que inverte a lógica do mundo e revela o coração de Deus — um Deus que ama os pobres, consola os aflitos e alimenta os famintos de esperança. Hoje, Maria nos ensina a cantar mesmo em meio às dificuldades. A reconhecer o bem, mesmo quando a vida pesa. A agradecer, mesmo quando o caminho é estreito.
Como Maria, sejamos agradecidos:
— Pelo dom da fé que nos sustenta,
— Pela esperança que nos faz continuar,
— Pela caridade que nos move ao encontro dos irmãos.
Maria, Mulher do Magnificat, ensina-nos a ver as maravilhas que Deus realiza em nós.
Que o nosso coração, como o teu, cante a grandeza do Senhor em cada gesto, em cada serviço, em cada amanhecer.
Propósito do dia:
Reconhecer e agradecer com alegria todos os benefícios recebidos de Deus.
Mesmo diante das contrariedades, conservar um coração alegre e agradecido.
OREMOS
Vem, Jesus, ó Rei divino, ao meu pobre coração.
Eu te espero com saudade, alegria e gratidão.
Se o mundo te rejeita com dureza e rigor,
minha alma te acolhe, com ternura e amor.





