“Faze de mim um instrumento de tua paz!”

No dia 24 de julho de 1971, na última etapa do curso para o Diaconato, o Sr. João Luiz Pozzobon escreve ao seu bispo diocesano, manifestando o grande desejo de receber o seu Diaconato unido à santa Hierarquia, no empenho pela promoção espiritual dos irmãos e pelo anúncio das palavras do Evangelho. Seu desejo é evangelizar, está pronto a servir, como filho e membro responsável da grande família de Deus que é a Igreja.

No dia 30 de dezembro de 1972, dia de sua ordenação diaconal, estavam presentes 15 sacerdotes e a solenidade foi presidida por D. Érico Ferrari, bispo da diocese de Santa Maria/RS. Ao falar ao povo, o bispo manifestou que a Igreja reconhecia o apostolado e a peregrinação que João Pozzobon realizava com a Imagem Peregrina da Mãe e Rainha Três Vezes Admirável de Schoenstatt!

Deixemos que o próprio Diácono João Pozzobon nos revele como vivenciou o grande dia de sua ordenação ao diaconato:

“Aquele dia vivi uma alegria sobrenatural, uma felicidade do céu. Naquela hora recebi a plenitude do Espírito Santo!”[1]

“Minha ordenação foi como uma flor que se abriu, uma grande alegria que se estendeu a todos os amigos. Senti-me penetrado totalmente pelo espírito da Santa Igreja. Senti a união com um só coração. Foi um verdadeiro Cenáculo, junto à Mãe e Rainha. A hora do Espírito Santo.”[2]

O que está gravado no sarcófago do Pe. José Kentenich pode ser aplicado também àquele que se considerava seu “aluninho”: Ele amou a Igreja! Como o Fundador da Obra de Schoenstatt, o Diácono Pozzobon consumiu sua vida no amor e na dedicação à Igreja, pela humilde obediência à hierarquia e pelo empenho incansável em servi-la.

 

Imagem: Arquivo Secretariado

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[1] Citado na entrevista do Pe.Gilberto Cavani com Anita Trevisan, 29 e 30.11.1991, Santa Maria/RS.

[2] Uriburu, Esteban. Herói hoje, não amanhã