A importância da fé e da confiança em Deus

“Por que vocês estão com tanto medo? Ainda não têm fé?” (Mc 4, 40) Esse foi o questionamento de Jesus aos discípulos que estavam com medo da tempestade. Em meio a tempos difíceis é preciso ter fé e esperança. Se caminharmos à luz da fé, se vivermos à luz da fé, se, em nós, se tornarem realidade e continuamente forem realidades para nós as palavras de São Paulo: “Vosso viver seja no céu”. (Fil 3,20)[1]

Sou forte

São Paulo sempre nos repete essa lição: “Quando sou fraco, então é que sou forte” (2 Cor 12,10). Quando sou fraco, isto é, quando sinto minhas fraquezas… Eu o experimento principalmente se emprego todas as forças para fazer tudo o que Deus exige de mim através das circunstâncias e depois constato fraquezas em toda a parte. Quando sou fraco, quando me sinto fraco, então sou forte. Por que sou forte? E porque então sou quase obrigado pela natureza a unir minha miséria à infinita misericórdia de Deus.[2]

Obediência da fé

A fé Trata-se, pois, de conhecer e aderir ao que Deus revela acerca de Si mesmo, bem como às verdades que comunica sobre o ser mais íntimo do homem: sobre a sua origem e destino final, sobre o caminho que o Autor da sua vida lhe traçou, a fim de configurar toda a sua existência “na obediência da fé”. Nas palavras de João Paulo II, tantas vezes citadas e outras tantas postas de parte por muitos, “Deus revela o homem ao homem.” [3]

Maria é nossa Mãe

É preciso crer, ou seja, “aceitar a infinita supremacia de Deus, que é quem é, e nós somos o que somos”[4], confiar no seu amor misericordioso de Pai. Peçamos a nossa Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt, que interceda por cada um de nós em nossas aflições, angustias e em nossos medos. Maria é nossa Mãe roga por nós pecadores a Deus, assim como disse o Papa Francisco:

“Ó Maria, Tu sempre brilhas em nosso caminho como sinal de salvação e esperança. Nós nos entregamos a Ti, Saúde dos Enfermos, que na Cruz foste associada à dor de Jesus, mantendo firme a Tua fé. Tu, Salvação do povo romano, sabes do que precisamos e temos a certeza de que garantirás, como em Caná da Galiléia, que a alegria e a celebração possam retornar após este momento de provação. Ajuda-nos, Mãe do Divino Amor, a nos conformarmos com a vontade do Pai e a fazer o que Jesus nos disser. Ele que tomou sobre si nossos sofrimentos e tomou sobre si nossas dores para nos levar, através da Cruz, à alegria da Ressurreição. Amém. Sob a Tua proteção, buscamos refúgio, Santa Mãe de Deus. Não desprezes as nossas súplicas, nós que estamos na provação, e livra-nos de todo perigo, Virgem gloriosa e abençoada.”[5]

 

Referências:

[1] Pe. José Kentenich, livro:Abrigado em Deus Pai, Textos escolhidos sobre Deus Pai. Pág 50

[2] Idem 1

[3] Francisco José de Almeida, livro: A alegria de crer. Pág 10

[4] Idem 3. Pág 15

[5] Acesso em https://www.vaticannews.va