A reflexão do Papa Francisco sobre os bens materiais

Por: Juliana Dorigo

O Papa Francisco nos ensina sobre como seguir o evangelho de Cristo, em seus mandamentos – amar a Deus de todo coração, assim como Jesus amou. “É a fonte da verdadeira felicidade, enquanto a procura desmedida de bens e de riquezas materiais é muitas vezes fonte de inquietação, de adversidade, de prevaricação, de guerra.”

O Santo Padre explica que os bens materiais são os meios necessários para que possamos viver de maneira honesta e na partilha com aqueles que mais necessitam. Uma vida de riqueza, de exageros pode nos aprisionar, desviando nosso coração do verdadeiro tesouro do céu, atentando que a cobiça é a fonte de inquietação e guerras.

“Os bens materiais são necessários, são bens, mas são um meio para viver honestamente e na partilha com os mais necessitados. Jesus hoje nos convida a considerar que as riquezas podem aprisionar o coração e distraí-lo do verdadeiro tesouro que está no céu.”

Buscar as coisas que têm um verdadeiro valor

São Paulo nos recorda a buscarmos as coisas do alto, e não as coisas da terra, o que não significa fugir da realidade, explica o Santo Padre:

“Isso – dá para entender – não significa fugir da realidade, mas buscar coisas que têm um verdadeiro valor: a justiça, a solidariedade, a acolhida, a fraternidade, a paz, todas coisas que constituem a verdadeira dignidade do homem. Trata-se de direcionar para uma vida realizada não segundo o estilo mundano, mas segundo o estilo evangélico: amar a Deus com todo o nosso ser e amar o próximo como Jesus o amou, isto é, no serviço e no dom de si.”

Cobiça, fonte de inquietação e de guerra

O amor quando é compartilhado e vivido intensamente se torna uma fonte de felicidade, enquanto a procura desproporcional por bens e riquezas materiais é a fonte de inquietação de adversidade, de prevaricação, de guerra.

“A cobiça dos bens, o desejo de ter bens, não sacia o coração, antes pelo contrário, provoca mais fome! A cobiça é como aquele caramelo gostoso: tu pegas um e diz: ‘Ah, que bom!’, e depois pega outro e outro. Assim é a cobiça: nunca se sacia. Estejam atentos!”

Ao final, o Papa pede a intercessão de Maria, a Mãe de Deus: “Que a Virgem Maria nos ajude a não ficarmos fascinados pelas seguranças que passam, mas a sermos a cada dia críveis testemunhas dos valores eternos do Evangelho”, finalizou o Papa.

 

Fonte: vaticannews.va