“Minha alma glorifica o Senhor!”
Semana de Orações pelas Vocações a Vida Religiosa
Pe. Francisco José Lemes Gonçalves– Esta Solenidade celebra-se no dia 15 de agosto, mas no Brasil ela é transferida para o Domingo próximo para que todo o povo possa celebrar ao redor da Mesa da Palavra e da Eucaristia – o Pão da Vida, Aquela que através de sim o Verbo veio habitar entre nós.
A Assunção de Maria é nossa esperança de que um dia seremos assumidos por Deus, já que com Cristo morremos com Ele também ressuscitaremos! Maria estando no céu junto ao Filho, olha por nós que ainda somos peregrinos neste mundo rumo ao céu. Neste dia é bom cantar: “Com minha Mãe estarei na Santa Glória um dia (…) Junto à Virgem Maria no céu triunfarei…”
Sim, no céu com Ela estaremos, por isso somos convidados a termos as atitudes de Maria: solidariedade como teve com sua prima Isabel levando o fruto de seu ventre que trouxe alegria aquela casa, cantar os louvores de Deus, que em Maria fez grandes coisas e o mesmo fara através de nós, ter sempre esperança nas promessas de Deus que são cumpridas sempre no tempo oportuno; Deus olha sempre para os pequenos que como Maria reconhecem a grandeza de Deus e não se levanta no orgulho ou na autossuficiência, como Maria crer que o amor misericordioso de Deus é de sempre e para sempre.
Nestes tempos de pandemia a Igreja deve olhar para Maria como num espelho e se ver revestida do Sol que é Cristo, com sabedoria saber lidar com as inconstâncias do tempo – símbolo da Lua e esperar a coroa da vitória, simbolizada na coroa de Doze estrelas! A Igreja como Maria precisa ser este grande sinal de Deus nos céus das incertezas geradas por esta pandemia! Como Maria crer que Deus protege e sempre haverá de vencer os dragões que querem destrui-la.
Olhar para nossa Mãe na Glória do Céu é ter esperança, pois ela não nos perde de vista, sempre está com seus “olhos misericordiosos a nós volvendo” e ao final de nossa jornada neste mundo nos “mostrará Jesus o fruto bendito de seu ventre”. Prova disso que Ela não esquece de nós, mesmo estando no Céu, que nos presenteia com o reinicio das missas presenciais aos domingos, seguindo os protocolos de saúde, numa solenidade em sua honra. A Mãe acolhe seus filhos e filhas na Tenda dos Peregrinos, local da reunião para ouvir a Palavra e sermos alimentados com seu Divino Filho no Pão e no Vinho, feitos seus Corpo e Sangue.
Com nosso Pai e Fundador, o Pe. José Kentenich, rezemos a nossa querida Mãe:
“Assim como durante a vida acompanhaste o Senhor,
Com ele viveste, amaste e sofreste;
Ao findar tua existência terrena,
Ele te recebe no céu em corpo e alma.
De coração participo na vossa felicidade
E imploro para o mundo um destino semelhante. (Rumo ao Céu 354)