O vínculo paterno fortalecido na Sagrada Família
Como é ser Pai participando da Campanha da Mãe Peregrina? Assim como fez João Pozzobon, que colocava a sua família como a primeira missão, neste Dia dos Pais, o Fernando Ribeiro da Silva Carvalho, de Vila Velha/ES, fala sobre como ele vive a paternidade com a vivência da Campanha da Mãe Peregrina. Confira:
Ser pai e vivenciar a Campanha da Mãe Peregrina é simplesmente gratificante. Digo isto porque facilita, sem sombras de dúvidas, o aprendizado na minha relação de pai e filha, ajudando a educá-la na fé. O meu vínculo de pai é fortalecido na medida em que a minha família se reconhece e se espelha na Sagrada Família, personificados na figura de Maria, Jesus e José. Portanto, participar da Companha da Mãe Peregrina como pai é compreender o amor de Maria e repassá-lo também como figura paterna.
Dentro da Campanha, Maria nos auxilia de forma educativa. Tento passar para minha filha os ensinamentos religiosos de maneira exemplar, no sentido de trazer nas situações do dia a dia, tentando imaginar– e mais do que isso: fazendo o que a Mãe de Deus faria se estivesse em nosso lugar.
Atualmente, ser pai é um desafio? Embora fiquemos tentados a responder esse tipo de pergunta de forma dual, isto é, por meio de um “sim” ou “não”, confesso que minha resposta será: Depende! Não porque quero ficar em cima do muro, mas porque acredito depender do ponto de vista analisado. Se o foco referencial da paternidade for os ensinamentos de Deus, focado no auxílio de sua Mãe, responderia que ser pai hodiernamente não seja um desafio, pois no colo maternal de Maria, tudo fica mais fácil e leve.
Hoje posso fazer toda a menção honrosa não só aos pais, mas principalmente aos cuidados das mães, todas elas representadas por Maria. Acredito que uma aliança de amor em família se completa com o vínculo materno e paterno, mas, que me desculpem meus pares, os cuidados das mães (personificadas pela imagem de Maria) refletem a força propulsora indispensável para que os demais vínculos se estabeleçam, incluindo, então, até mesmo o vínculo entre pai e filho. Em outras palavras, até o vínculo paternal depende da força do vínculo materno.
Desejo repassar tudo para a minha filha, a devoção pela Mãe de Deus, a criação que me foi oferecida, na presença da Igreja e dos ensinamentos religiosos, tendo como um dos pilares o amor de Maria. Quero que ela possa se sentir tão segura quanto eu me sinto nos braços da paz.