Papa nos ensina sobre o ardor apostólico de alcançar os outros pelo anúncio do Evangelho

O que é ser missionário? Para o Papa Francisco “trata-se de uma dimensão vital para a Igreja: com o efeito, a comunidade dos discípulos de Jesus nasce apostólica, missionária, não proselitista e isso desde o início tivemos que distinguir. Ser missionário, ser apostólico, evangelizar não é o mesmo que fazer proselitismo, não tem nada a ver uma coisa com a outra.”

É pela dedicação do missionário que a Campanha da Mãe Peregrina é capaz de alcançar tantos horizontes, como uma Igreja em saída ao encontro do povo, assim como o Santo Padre expressa: “a fim de que não permaneça fechada em si mesma, mas seja extrovertida, testemunha contagiosa de Jesus, destinada a irradiar a sua luz até os extremos confins da terra”.

Zelo apostólico

Por que é importante manter o zelo apostólico? Quando a vida cristã perde de vista o horizonte do anúncio, adoece: fecha-se em si mesma, torna-se autorreferencial, atrofia-se. Sem zelo apostólico, a fé esmorece. Ao contrário, a missão é o oxigênio da vida cristã: a tonifica e a purifica.”, explica o Papa.

Como recebemos o chamado para anunciar a boa nova? “Jesus vai à pessoa, ao coração, esta é uma pessoa, este é um homem, esta é uma mulher, Jesus vai à substância, ao substantivo, nunca ao adjetivo, deixa passar os adjetivos. (…) Este olhar de Jesus que é belíssimo, que vê o outro, quem quer que seja, como destinatário de amor, é o início da paixão evangelizadora. Tudo começa a partir deste olhar, que aprendemos com Jesus.”

“O seu zelo apostólico não começa num lugar novo, puro e ideal, mas lá onde vive, com as pessoas que conhece. Eis a mensagem para nós: não devemos esperar ser perfeitos e ter percorrido um longo caminho atrás de Jesus para dar testemunho d’Ele; o nosso anúncio começa hoje, lá onde vivemos. E não começa procurando convencer os outros, mas testemunhando todos os dias a beleza do Amor que olhou para nós e nos fez levantar”.

Testemunho atraente e jubiloso

“Como nos ensinou o Papa Bento XVI, «a Igreja não faz proselitismo. Ao contrário, ela desenvolve-se por atração». Este testemunho atraente e jubiloso é a meta para a qual Jesus nos conduz com o seu olhar de amor e com o movimento em saída que o seu Espírito suscita no nosso coração”.

 

 

Com informações de: vaticannews.va