Com o objetivo de fortalecer a fé e renovar a esperança dos missionários e famílias, o retiro da Campanha da Mãe Peregrina reuniu mais de 120 participantes em um encontro marcado por oração, formação e partilha no Santuário Tabor da Permanente Presença do Pai, em Atibaia/SP.
Juliana Dorigo– Missionários e famílias da Campanha da Mãe Peregrina de Schoenstatt participaram entre os dias 09 e 10 de novembro, do retiro à sombra do Santuário Tabor da Permanente Presença do Pai, em Atibaia/SP. O evento contou com a participação de cerca de 120 pessoas vindas de diversas localidades, incluindo Sertãozinho/SP, Patos de Minas/MG, Vicariato São Gonçalo/RJ, Lagoa Formosa/MG e Região Brasilândia/SP.
A programação teve início com uma acolhida no Santuário, diante da imagem de graças da Mãe Três Vezes Admirável, seguida por uma peregrinação até o auditório Pe. Kentenich. Ali, os participantes assistiram à palestra da Ir. M. Mariane Galina intitulada “Famílias à Luz da Esperança”. Durante a palestra, a Irmã destacou a importância da esperança, descrevendo-a como uma virtude infusa em nossos corações pelo próprio Deus, que move e sustenta nossa missão.
“A esperança é o botão que desabrocha e guarda o segredo do perfume, da essência e do mistério. Ela está sempre prestes a se revelar, e por isso, precisamos renová-la constantemente. O ser humano não consegue sobreviver sem esperança, pois ela é o que dá vida ao nosso ser, à nossa alma, à nossa mente e ao nosso coração. A esperança não morre; ela se transfigura. Como disse o Papa, ‘a esperança é a luz que brilha à noite’, e sem ela, a missão de um coordenador ou de um missionário perde sua força. Um missionário sem esperança não consegue mover seu barco; a esperança é o motor que impulsiona sua missão.”
O depoimento de Sheila Formigoni, de São Paulo/SP, compartilhou sobre como o retiro reacendeu um novo ardor. “A diferença é que a gente está a caminho do jubileu, então tudo parece muito mais bonito do que já é aqui, tudo muito preparado, com muito carinho, com muito amor, então a gente sente essa atmosfera de festa. Sobre a esperança, o que eu sinto é que quando a gente sai daqui, nessa atmosfera que eu já disse, a gente tem a vontade de trazer todo mundo, todas as pessoas da campanha, para que elas possam ser renovadas e acreditar que ainda existe esperança e que ela é que nos move, que a nossa fé é o combustível da esperança.”
O primeiro dia do retiro prosseguiu com o painel “Sinais de Esperança”, onde coordenadores compartilharam seus testemunhos sobre os desafios e as graças recebidas por meio da missão. Após a pausa para o almoço, ocorreu a Sinfonia de Oração no Cruzeiro, seguida por um momento de reflexão na Capela com a atividade “Abrir a Porta Santa do Coração” e a celebração da Santa Missa. O dia foi encerrado com uma cantata de Natal, apresentada pelo coral das Irmãs de Maria de Schoenstatt.
Aparecida de Lourdes, missionária de Patos de Minas/MG, participou pela primeira vez do retiro e expressou sua alegria: “Maravilhoso. É muito significante para a vida espiritual da gente. Já faz dez anos que sou missionária e essa é a primeira vez que consigo vir. Nossa Senhora permitiu que eu viesse, e foi uma experiência muito boa, pois nos faz sentir que somos como uma grande família.”
No domingo, a programação começou com uma meditação no Santuário, seguida pela palestra “Maria, Mãe da Esperança”, conduzida pela Ir. M. Márcia Silva. Ela enfatizou: “Há quase 75 anos, a Mãe de Deus caminha ao encontro das famílias. Ela é a grande missionária, realiza milagres e acende a luz da esperança nos corações desanimados. Nós, missionários, somos parte dessa missão, levando o Schoenstatt adiante, garantindo que a presença da Mãe Peregrina nas famílias seja um sinal de esperança e conduza ao encontro de Cristo.”
O retiro foi concluído com a Santa Missa, encerrando dois dias de profunda oração, formação e partilha, renovando a fé e a esperança de todos os presentes.
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