“Alegria para o próximo, para mim sofrimento, para Deus a glória. Sou um grãozinho de areia imperfeito: procuro sempre que se torne mais perfeito”. João Luiz Pozzobon entregou sua vida plenamente a missão de levar Maria com seu filho Jesus até as famílias. Sua dedicação é a prova da confiança que ele sentia na Divina Providência, que ele era um filho amado do Pai.
Como Jesus Cristo, também João Luiz via-se e sentia-se filho de Deus, muito pequeno mas muito amado, constante alvo das atenções e também, muitas vezes, dos apelos do Pai. Como Jesus tinha clara consciência de sua missão de Salvador do mundo, missão recebida do Pai, a salvação de todos os homens (cf. Jo 6,38-40), também João Luiz, não obstante a sua pequenez e suas limitações físicas, era movido e impelido pela caridade de Jesus Cristo (cf. 2 Cor 5,14) a levar, por meio da imagem da Peregrina, Jesus Salvador a todos os homens.
Discípulo servidor
João sentiu-se também sempre filho muito amado de Maria, seu discípulo e seu servidor. A exemplo de Maria, quis levar Jesus a todos os homens. Sentia a alegria de Maria, ao perceber os frutos produzidos pela Campanha nas famílias, nas escolas e onde quer que ela passasse. Ele se admirava de que Maria tivesse escolhido um instrumento tão pequeno e tão humilde para uma missão tão grande (cf. ibid. 324).
Ele abraçou com a alegria a missão de salvar as famílias através da Campanha da Mãe Peregrina de Schoenstatt. Passou por escolas, hospitais e presídios, com a imagem da Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt, levando em seu coração o desejo de levar as pessoas para mais perto de Deus, principalmente aqueles que estavam mais afastados, que mais precisavam se sentir acolhidos.
Animado pelo Espírito de Jesus, não procurou ser servido mas servir, sem esperar ser servido. Colocou todas as suas forças e toda a sua laboriosa e sofrida Campanha a serviço da salvação dos homens. Via-se e sentia-se participante do ser e da dignidade de filho de Deus e de irmão de Jesus Cristo, mas também de sua missão salvadora e de seu destino final glorioso. Sua vida e seu trabalho foram marcados pela cruz, mas jamais perdeu a paz e a confiança na vitória do Senhor Jesus.
Referência: JOÃO LUIZ POZZOBON UM ÍCONE DE MARIA pag 319 a 321 (Pe. João Batista Quaini, A espiritualidade de João Luiz Pozzobon) 1° Seminário sobre a importância teológica da pessoa e obra de João Luiz Pozzobon