Você sabe por que celebramos o Mês Vocacional? A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) instituiu o mês de agosto como Mês Vocacional, durante a 19ª Assembleia Geral, em 1981, com o objetivo de conscientizar as comunidades da responsabilidade que compartilham no processo vocacional.

Neste ano, o Mês Vocacional terá como tema: “Igreja como uma sinfonia vocacional” regido pelo lema: “Pedi, pois, ao Senhor da Messe” (Mt 9, 38). Cada domingo deste mês é dedicado à celebração de uma determinada vocação:

1º Domingo – Sacerdócio e os ministérios ordenados
2º Domingo ­– Matrimônio junto à Semana da Família
3º Domingo– A vida consagrada
4º Domingo– Vocação dos Leigos

Vocação em Schoenstatt

Em Schoenstatt, dedicamos toda primeira quinta-feira do mês às vocações. O Pe. José Kentenich sempre foi fiel a si mesmo e a sua vocação. Ele se sentiu atraído por Deus desde muito cedo e sempre expressou seu amor pelo caminho que escolheu.

 “Deus é minha origem, Deus é minha meta, deve ser também a estrela condutora da minha vida, o centro de todos os ideais. Tudo passa, só nós permanecemos, Ele, meu Criador e eu, sua criatura, (…) por isso toda a minha luta e aspiração aqui na terra deve ter como objetivo a união com Deus, isto é, a conformidade com a vontade divina” (J. Kentenich, 1904).

A vocação de João Pozzobon

Quando pensamos no Servo de Deus João Luiz Pozzobon vemos o exemplo e a inspiração de sua vocação à família e como Diácono. Ele teve sua vida transformada pelo amor à Mãe Três Vezes Admirável, se dedicando a salvas às famílias, incentivando a participação das comunidades na Igreja e também a receber os sacramentos do batismo e do matrimônio.

A família sempre foi sua prioridade. Mesmo com suas peregrinações levando a imagem da Mãe de Deus por longos caminhos, ele nunca deixou de ser presente e cuidar de sua família.

“Pouco importava mover o mundo inteiro, se descuidasse de minha família. Se isto acontecesse, não estaria fazendo nada…” [1]

Como Diácono, Pozzobon se colocou em missão de salvar as almas e ressaltou que este é o grande espírito da Campanha da Mãe Peregrina. Em sua ordenação que aconteceu em 30 de dezembro de 1972, ele escreveu:

“Uno-me sempre ao Santo Padre e ao nosso amado Bispo, como também aos párocos, sacerdotes e a todos os religiosos, na sublime obra de salvar as almas. Este é o espírito da Campanha. Queremos levar a paz aos homens, fazer todos felizes através da reconciliação”.[2]

Sinfonia de Oração com a Mãe Peregrina

Hoje, como Campanha da Mãe Peregrina de Schoenstatt, neste Mês Vocacional temos o desafio de transformar nossa grande “Sinfonia de Oração” rezando com as famílias o Terço nas intenções das vocações para a Igreja, das famílias e a vocação dos Leigos, missionários e coordenadores que se dedicam a missão junto à Mãe e Rainha.

 

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[1] URIBURU, Esteban. Herói hoje, não amanhã, pág. 61

[2] Pe. Victor Trevisan, livro: João Pozzobon um “Santo” com têmpera de missionário leigo