Tempo de Quaresma é um convite a conversão, juntamente com a Oração e a Caridade

Pe. Francisco Gonçalves – A prática do jejum neste Tempo de Quaresma é um convite a conversão, juntamente com a Oração e a Caridade para com o próximo. Temos dois momentos marcados para ele: na Quarta-feira de Cinzas e na Sexta-feira da Paixão do Senhor. Porém, podemos faze-lo ao longo destes quarenta dias, logicamente, respeitando a situação de saúde de cada um e uma reta intenção em faze-lo para a própria conversão e de todos os pecadores.

Quando vamos ao médico, ele para nos diagnosticar nos pede exames e muitos deles seguem um jejum ou uma dieta. Deste modo, o médico pode detectar o mal que nos aflige e nos dar meios de cura e recuperação de nossa saúde. Na busca de nos livrar do mal que nos aflige fisicamente, obedecemos às prescrições e seguimos um tratamento.

Vida espiritual

Nosso espírito também adoece, quando o pecado nos faz enfermos na alma. Nos tornamos anêmicos na oração, esfriamos na participação da Eucaristia; e assim, vamos nos afastando de Deus e da Igreja – comunidade de irmãos. O Jejum é um meio eficaz para esta cura! Jejuando de comer e beber limpamos nosso organismo e o equilibramos, mas também somos levados a caridade, repartindo o que muitas vezes se tornou acumulo e adquirimos de forma egoísta e consumista.

O Jejum fortalece nossa vida espiritual. Muitas vezes, nos acumulamos de afazeres e aí vem a desculpa de não ter “tempo” para rezar. Jejuando daquilo que nos ocupamos como fuga, encontraremos o tempo necessário para Deus e deste modo nos organizamos melhor na agenda do dia-a-dia.

Fortalecendo na fé

Como fazer um jejum que nos fortaleça na fé e nos aproxime mais de Deus? Podemos fazer o jejum de comer e beber (observando sempre as condições de sua saúde), jejuarmos de palavras – especialmente as de cunho negativo, substituindo por palavras alegres, cheias de entusiasmo e vida, jejuarmos dos celulares e suas comodidades – conversar com as pessoas, tomar um café, almoçar juntos, rever amizades, estar mais perto, oferecer como jejum aquelas medicações prescritas com horários e as restrições que estas medicações nos impõe, jejuar das murmurações e reclamações – que  muitas das vezes se tornou um mau hábito em nossa vida.

A Mãe que nos conduz

Para isso temos nossa Mãe e Rainha de Schoenstatt, a nossa Mãe Educadora. Ela nos conduzirá neste tempo santo para nossa conversão. Nos dará paciência nas adversidades, estará ao nosso lado quando nos abater o desanimo e nos arrefecer no proposito quaresmal. Como Mãe solícita, estará para nos ajudar e conduzir com segurança a grande festa Pascal, onde seu Divino Filho nos dá vida nova e vida em abundância!