Uma reflexão para o Evangelho deste Domingo
Passadas as festas de Natal, em que consideramos principalmente os mistérios da vida oculta do Senhor, vamos contemplar nesse tempo, segundo a liturgia, os anos da sua vida pública. No Evangelho deste domingo (Jo 1,35-42) relata os discípulos que começam a seguir Jesus.
Na liturgia de hoje, João estava com seus discípulos e quando viu Jesus passar diante dele, disse: “Eis o Cordeiro de Deus!” Jesus converteu-se no Cordeiro imaculado, que se imolou com docilidade mansidão absolutas para reparar as faltas dos homens. A Palavra Cordeiro, referida a Cristo possui três significados: mansidão de coração; pureza e inocência de vida; satisfação de sacrifício e de oferenda.
Ao ouvir as palavras de João, os discípulos prontamente foram atrás de Jesus. Quando se aproximaram Jesus os questiona: “O que estais procurando?” E os discípulos responderam que gostariam de saber onde Jesus morava, então Jesus os chama “Vinde ver” e nesse dia permaneceram com Ele.
Um dos discípulos era André, que foi encontrar seu irmã Simão e o conduziu até Jesus, que olhou para ele e disse “Tu és Simão, filho de João; tu serás chamado Cefas” (que quer dizer: Pedra).
Seguir o Senhor, tanto naquela época como hoje, significa entregar-lhe o coração, o mais íntimo, o mais profundo do nosso ser, a nossa própria vida. Entende-se, pois, que para corresponder ao chamamento de Jesus, seja necessário guardar a santa pureza e purificar o coração.
No Santuário de Schoenstatt, a Mãe Três Vezes Admirável nos apresenta o Cristo em seus braços, nos chamando para ir com Ele pelos caminhos da vida. Neste domingo, dediquemos um tempo para refletir sobre o Evangelho. O que procuramos quando vamos ao encontro de Jesus na Eucaristia?
Referência:
CARVAJAL Francisco Fernandes, Falar com Deus: meditações para cada dia do ano, vol 3. Edição 2. São Paulo, 1993.