Juliana Dorigo- Em janeiro de 1950 João Pozzobon começa a escrever algumas anotações em seu pequeno caderno, onde podemos encontrar algumas disposições básicas de sua alma, seu amor pela Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt.
Herói
“Levarei comigo a palavra Herói até o final da minha existência. É uma arma que ocupo na hora da tentação. Sob a proteção da Mãe Três Vezes Admirável de Schoenstatt consigo ser um vencedor em minhas dificuldades”
Tudo o que queira Maria
“Tudo o que Maria quiser de mim eu também quero”
Firmeza para não voltar atrás
“Agora tudo depende da firmeza para não voltar atrás. Quando caminho, vou fazendo comparações. Por exemplo, nas grandes construções, para subir o material usam um cabo de aço enrolado em uma polia grande com duas manivelas, travada por dentes de ferro. Cuidado com esse dente para não soltar: si ele soltar, tudo volta para trás. Assim também é a fé.”
Santuário
“Mãe e Rainha, sempre quero estar unido a teu Santuário. Só me sinto grande quando estou ajoelhado em teu Santuário da educação espiritual”.
Dia de recolhimento
“Faz muito tempo que vinha pensando em um dia de recolhimento (retiro) para encontrar a vida espiritual. Sentia essa disposição (…) Creio que estou aproveitando as palavras do Pe. Celestino Trevisan: Em um dia de retiro deve sentir-se um gosto como de mel em sua boca”.
Chamado por Maria para uma missão
“Acredito que sou chamado por Maria para uma missão e estou pronto para tudo: (…) Para a santificação das famílias, dar a vida pelo perdão dos pecados. Jesus me ama. Ainda que seja pequeno tenho segurança e reconheço minha pequenez. Porém sinto que é algo grande ser chamado por Maria a ser seu instrumento de confiança”
Referência:
Livro: João Luiz Pozzobon Peregrino e Missionário de Maria, Pe. Esteban J. Uriburu e Mario V. Tubert. Pág 75 a 76.