Novena de Natal
O Natal é uma festa da Família, da Sagrada Família, da Família humana de Jesus Cristo. O Natal é uma escola do amor, uma escola de fé e de esperança, onde aprendemos as lições da desnecessidade, da simplicidade, do sentir com o outro, lições da humildade e da obediência, lições da filialidade. Mas o Natal é também uma escola da alegria, afinal como aos pastores também a todos os homens de boa vontade é proclamada a boa nova da salvação: “eu vos anuncio uma grande alegria, nasceu hoje na cidade de Davi um Salvador, que é Cristo o Senhor”.
Nossa família é a primeira escola do amor humano e do amor divino, da fé, dos valores, da moral, da ética e dos princípios cristãos e da religião. É onde as crianças desde pequenas aprendem com seus pais, irmãos e avós, os seus primeiros educadores, uma ligação que levará pela vida inteira.
“Precisamos procurar, durante o dia, os momentos nos quais nossa alma se sente mais fortemente atraída ao bom Deus. Nossos avós, nossos pais e educadores católicos viveram a singela fé na Providência. Quantas vezes, nos momentos difíceis, ouvimos de seus lábios: ‘Seja tudo em nome de Deus!’. Isto é andar com Deus! Eles viam o bom Deus em toda a parte, falavam com Ele e lhe ofereciam sacrifícios”.[1]
O Natal centraliza diante de nossos olhos uma família. O presépio, necessariamente, não é mais que três figuras: o carpinteiro José, Maria de Nazaré e o Menino deitado na manjedoura. As demais figuras, todas elas, são dispensáveis. (….) Embora pudesse ter escolhido outra maneira de vir ao mundo, o Filho de Deus preferiu nascer no aconchego de uma família, “filho de uma mulher”. Não teve casa, berço, enxoval de bebê… Só fez questão de uma família. (….)”[2]
Referência:
[1] Pe. José Kentenich, 28 de novembro de 1937
[2] Lições do Presépio – Dom Eduardo Koaik – Bispo Emerito de Piracicaba