Solenidade da Assunção da Virgem Santa Maria

“Assim como durante a vida acompanhaste o Senhor, com Ele viveste, amaste e sofreste, ao findar tua existência terrena, Ele te recebe no céu, em corpo e alma. De coração partilho vossa felicidade e imploro para o mundo um destino igual.” (Rumo ao Céu, 354)

Por: Pe. Francisco José Lemes Gonçalves

A Solenidade da Assunção de Maria ao céu em corpo e alma, é o dogma de fé da Igreja, ou seja, quem nisto não crer incorre em pecado grave. Essa verdade de fé, deveria ser para nós motivo de muita alegria. A Páscoa de Cristo tem em Maria um perfeito fruto e é o que nos espera como crentes na Ressurreição e na Vida Eterna.

Maria está no céu de corpo e alma, pois não seria justo que seu corpo Imaculado (do qual gerou o Eterno do finito e o fez morar entre nós) sofresse como nós a corrupção da terra. Elevada ao céu, é a mulher revestida de Sol (Cristo que nos revestirá com o sol de sua ressurreição), coroada de estrelas, pois mereceu a coroa da justiça, para aqueles que como seu Divino Filho dissera, dela mesma, “viveu a Palavra de Deus”. É nossa intercessora junto de seu Cristo. No céu está atenta ao vinho que falta aos irmãos de Jesus, que ainda peregrinam neste vale de lágrimas.

Com minha Mãe no céu estarei…

Ela nos espera no céu, como cantamos com alegria: “Com minha mãe estarei na santa glória um dia no céu, com minha Mãe estarei!” Este deve ser o nosso desejo, por isso, a festa da Assunção de Maria é para nós, uma festa da esperança cantada por Ela no Magnificat. Com nosso Pai e Fundador, o Pe. José Kentenich alegremo-nos com a alegria de nossa Mãe e a festejemos com jubilo neste grande dia.

No Brasil a Solenidade de 15 de agosto, é transferida para o domingo próximo a esta data, para que todo povo ao celebrar a Pascoa Semanal do Filho, celebremos a Pascoa de sua Mãe inserida no seu mistério como nosso Mãe e Rainha.

Com nosso Pai e Fundador, Pe. José Kentenich rezemos:

“Tua morte foi um arrebatamento de saudade,

Teu corpo jamais conheceu a corrupção.

Transfigurada, agora reinas na Cidade Santa,

Em Sião que Deus abriu para ti.

 

Pelo Santuário sempre nos apontas as alturas,

O eterno Schoenstatt, onde um dia louvaremos a Deus;

Tu nos mostras a fugacidade deste mundo,

Até nos teres orientado para o eterno. ” (Rumo ao Céu, 217-218)