Atrairei a mim os corações juvenis…

Ela quer atrair corações juvenis. Mas, como é um coração jovem?
Um coração jovem é aquele que se abre para Deus, para ajudar os mais necessitados, que está disposto a realizar conquistas, especialmente no sentido da santidade. As almas juvenis se deixam atrair pela Mãe de Deus, por sua beleza, por seu ser e atitude missionária.

E por que ela quer atrair os homens a si?

Pe. José Kentenich diz que Maria é um imã que atrai a si as pessoas, não para retê-las junto de si, mas para conduzí-los à Santíssima Trindade. Portanto, a Aliança de Amor com Maria é um meio seguro para que nosso coração viva no coração do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

Por meio de Nossa Senhora caímos num “redemoinho” de Cristo, da Trindade. Imaginem se uma pessoa estiver nadando num rio e cair numa correnteza, como é difícil sair dela. Assim, podemos dizer, que o amor a Maria é uma correnteza de Cristo – não sou mais capaz de sair, sou levado para Cristo.

É tão simples como isto pode acontecer também conosco. Quando a Mãe Peregrina visita nosso lar, queremos recebê-la com amor, alegria, com fé, preparando o seu lugarzinho, abrindo nosso coração para o seu atuar, isto é, tiremos um tempo para estar e conversar com ela: contar de nossas alegrias, expectativas, falar de nossas dificuldades, aflições, manter um diálogo filial, isto é, de filho para com sua Mãe…

O ser atraído pela Mãe de Deus requer também algo de nós

Se Cristo vive no coração dos meus filhos, do meu esposo(a), dos meus pais, como devo contemplá-los? Quanto respeito deverá existir em nosso relacionamento matrimonial e familiar! Diante de um conflito, não preciso elevar o tom da voz, ofender o outro e sair de casa, às vezes, batendo a porta. Mas, podemos e devemos dominar as emoções, isto é, superar a dificuldade por meio do amor e assim, como casal, como família, ganhamos e ninguém perde.

Ver Cristo no outro, mesmo quando conheço bem seus defeitos, falhas e até pecados…Isto não é fácil mas, apoiados pelas graças que a Mãe e Rainha traz ao nosso lar, seremos capazes. Se eu pensar que Cristo habita no outro, será mais fácil respeitar a sua originalidade. Cada pessoa é original, tem o seu jeito próprio de ser, de agir e reagir. Assim, posso aceitá-lo e até ajudá-lo a se tornar um pouco mais parecido com Cristo.

A consciência de que Cristo vive em mim e no outro também, me ajuda a amar, sem me prender a simpatias e antipatias e é um meio para vencer complexos: o Pai celestial me ama assim como sou.

Este é o grande presente de ser atraído pela Mãe de Deus. Ela quer nos conduzir a Cristo e assim criar um mundo novo, também em nossa família. Ela quer tornar o nosso lar um Tabor, lugar da presença de Deus, da manifestação de Deus, assim como experimentamos quando entramos em contato com o Santuário de Schoenstatt: sentimento de paz, alegria, tranquilidade.