O Advento é tempo de graças!
Os céus abrem suas portas para derramar a misericórdia divina sobre a humanidade. Podemos trilhar este caminho de preparação para o Santo Natal, com o Padre José Kentenich, reflexo e anunciador do amor misericordioso de Deus Pai e das glórias de Maria – a Mãe Imaculada! Ele a contemplava em toda a sua beleza e santidade. Vivia mergulhado em seu coração e por isso podia rezar: “teu coração, porta do céu é nosso mais seguro abrigo!” (Rumo ao Céu, 610).
Maria – Porta do Céu! Esta é uma das belas invocações da Ladainha de Nossa Senhora que as famílias costumavam rezar após a oração do terço. Pe. Kentenich tinha a convicção de que “Ela é a porta do céu. Se ela não tivesse nascido, o céu não teria porta para nós… Ninguém de nós iria para o céu.”
Deus que tanto amou o mundo, chamou à vida Maria, a grande Imaculada, “para nos abrir a porta do céu, para nos trazer o Salvador” (Pe. Kentenich, 08.09.1950). Que grande missão!
Mas os séculos se passaram, e a humanidade se afastou de Deus. Por isso, ela continua a realizar essa tarefa agora em nosso Santuário, por meio de nós. “Ela quer dar Cristo novamente à luz”. É necessário que “também nós, nos tornemos pequenas portas do céu”, afirma o Pe. Kentenich. E nos interroga: “Para quem nos tornamos porta do céu? A quem abrimos a porta do céu? A quem até agora, conduzimos a Cristo?” (idem).
São tantas as famílias que necessitam da presença salvadora de Cristo em seus lares! A Mãe Peregrina precisa de nós para sermos pequenas portas que conduz para Cristo. Com ela e com o Pe. José Kentenich sejamos instrumentos nesta missão.
Percorramos os caminhos deste Advento, à espera do nascimento de Jesus, rezando como Pe. Kentenich à Mãe Imaculada:
“Torna-nos semelhantes à tua imagem,
como tu, passemos pela vida
fortes e dignos, simples e bondosos,
espalhando amor, paz e alegria.
Em nós percorre o nosso tempo,
prepara-o para Cristo.Ainda que nos ameacem o mundo e o demônio
e sobre nós se abatam tempestades,
tu rompes vitoriosa todas as barreiras
e nos concede tua ‘onipotência’.
Teu coração, porta do céu,
seja para nós o refúgio seguro.” (Rumo ao Céu, 609,610)
Imagem: Cathopic