A Igreja celebra a Solenidade da Maternidade divina de Maria, a primeira festa mariana celebrada no ocidente, pois com a instituição desta solenidade foram vencidas muitas heresias sobre a pessoa e a missão de Jesus e Maria. E a Igreja declarou: Maria é a Theotókos (Theo – Deus, tokos – Mãe), Mãe de Deus.
O Papa Francisco explica sobre a importância da maternidade de Maria: “Dizem que os habitantes de Éfeso, durante o Concílio teriam se reunido diante da basílica, onde estavam os Padres consciliares e gritavam: ‘Mãe de Deus!’ Desta forma, os fiéis pediam que fosse definido oficialmente, este título de Nossa Senhora, como reconhecimento da sua maternidade divina. É a atitude sincera dos filhos, que conhecem e amam a sua Mãe”.
E o Santo Padre prossegue:
“Desde sempre Maria está presente no coração, na devoção e, sobretudo, no caminho de fé do povo cristão. A Igreja caminha no tempo… Mas, nesta caminhada, a Igreja precede seguindo as pegadas do itinerário percorrido pela Virgem Maria, que coincide com o nosso itinerário de fé. Eis porque sentimos Maria uma pessoa bem próxima de nós! A Mãe de Deus partilhou a nossa condição, trilhou os nossos mesmos caminhos, às vezes difíceis e obscuros, sobretudo o caminho da fé.” (Solenidade da Santa Mãe de Deus e Dia Mundial da Paz – 2014)
Por toda a eternidade e especialmente nestes tempos desafiantes, Maria não se cansa de contemplar com seu olhar de Mãe os seus filhos, tão necessitados do seu amar, servir e acompanhar, isto é, de sua intercessão junto ao nosso Rei Jesus.
O Pe. José Kentenich, em todas as situações de sua vida que, humanamente pareciam sem saída, envoltas em densa escuridão, confiava cegamente que Maria seria vitoriosa, manifestando o seu poder intercessor, a sua bondade e a sua fidelidade. “Maria é a alma de minha alma”, afirmou.
Sua missão foi e é anunciar ao mundo o mistério (as glórias) de Maria, “com a missão específica que ela tem a partir do seu Santuário de Schoenstatt para o tempo atual”. Trabalhava incansavelmente para dar testemunho dessa missão; considerava uma grande honra lutar e sofrer a fim de abrir caminhos para Maria.
Que o seu testemunho de Profeta de Maria ajude muitas famílias a viver intensamente o amor a Maria, tornando a Mãe e Rainha de Schoenstatt cada vez mais conhecida e honrada por todas as gerações.