Como instrumentos nas mãos de Maria
Juliana Dorigo- “Como são belos os pés do mensageiro que anunciam a paz!” (Cf.Is 52,7), assim podemos traduzir a missão que os missionários da Campanha da Mãe Peregrina se dedicam, levando Maria e seu Filho ao encontro das famílias, anunciando a paz e recebendo a s graças do Santuário.
“Hoje é nossa Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt que diz a cada um de nós que assumimos a missão de levá-la às famílias: Meus pés são vocês!”[1] A Mãe precisa de nossos pés para caminhar, do nosso coração, para que Ela nos use como instrumentos, de maneira como clamamos na Consagração, quando dizemos: “Como coisa e propriedade Vossa”. A palavra “coisa” significa que gostaríamos que Maria nos conduza com a sua vontade e não a nossa, como instrumentos em suas mãos.
Como essa missão chegou até você?
Se você é missionário, por um momento reflita: Como essa missão chegou até você? (Como aconteceu? Alguém me convidou? Alguém me pressionou? Eu mesmo me interessei? Qual foi minha resposta? Em que momento da minha vida eu fui chamado?).
Cuidar para que a Mãe Peregrina seja recebida com carinho. O Servo de Deus, João Pozzobon, idealizador da Campanha, tinha como seu maior objetivo salvar as famílias. Essa mesma chama precisa ser inflamada nos corações missionários, com a virtude da caridade, seguindo o exemplo dele.
Amor à missão
“Perante as adversidades, ‘era como receber forças, um passo para a frente, cresciam as energias e o amor à missão, compreendendo bem que se tratava de algo divino’; ‘o amor superava tudo, e eu até agradecia, porque ficava mais clara a força divina que se manifestava na missão’. Noutras palavras, em sua vida vemos encarnado o espírito de filialidade heroica, que, de modo particular, quer a Mãe de Deus oferecer em seu Santuário-Tabor. ‘Depois que começaram as cruzes, de que estamos falando – disse-nos, certa vez, o Sr. João – me transformei numa criança espiritual. Quando a Campanha cresceu, me transformei num burrinho que carregava a Mãe’”.[2]
Referências
[1] Oficina para missionários: Módulo II
[2] Esteban J. Uriburu, Livro: Heroi hoje e não amanhã