Missa em ação de graças pelos 71 anos da Campanha da Mãe Peregrina de Schoenstatt
Os coordenadores, missionários e famílias da Campanha da Mãe Peregrina, de Londrina/PR, se reuniram à sombra do Santuário Tabor Esmagadora da Serpente, em 12 de setembro, para a Missa em ação de graças pelos 71 anos da Campanha com o encerramento do Ano João Pozzobon.
Em sintonia com esta celebração, as famílias e missionários de Maringá/PR celebraram a romaria da primavera, no terreno do futuro Santuário de Schoenstatt, e elevaram a Deus a gratidão pela vida e missão do pobre peregrino, o Diácono João Luiz Pozzobon, que levou a Mãe de Deus aos lares de tantas famílias.
Como um sinal de confiança, os missionários e famílias das duas arquidioceses, manifestaram o desejo de coroar e renovar a coroação da Mãe de Deus. Em Maringá, no final da missa, aconteceu a renovação da coroação da Mãe Peregrina. Em Londrina, o sacerdote abençoou a coroa que será conquistada para a coroação em novembro, no retiro de missionários.
“Quem perder a sua vida por causa de mim e do Evangelho, vai salvá-la”. (Mc 8,35)
Referindo-se ao trecho do Evangelho de Marcos, Pe. Valdinei Rodrigo B. de Oliveira, que presidiu a Santa Missa, destacou que em Cristo todo sofrimento e provação tem um sentido. Desta forma, recordou a longa caminhada de João Luiz Pozzobon, que mesmo diante de incompreensões, permaneceu fiel a missão.
“Imagina os 140 mil quilômetros que o Diácono João Pozzobon andou, muitas vezes foi chamado de tolo por ficar carregando a imagem, por gastar sua vida, mas ele permaneceu fiel. Nós, vocês que são missionários, organizando a lista muitas vezes levam algum desaforo, as vezes não são bem tratados no portão de alguém e de alguma forma experimentam o sofrimento. Toda a cruz em nossa missão, no nosso apostolado não é em vão”, disse o sacerdote.
O mundo pode não compreender a decisão daqueles que se doam e gastam a vida pelo reino de Deus, contudo o verdadeiro missionário não se desanima. “Nós sabemos que não temos habitação permanente aqui, por isso vale a pena todo sacrifício, toda renúncia, todas as cruzes que nos são apresentadas. Vemos o exemplo dos heróis de Schoenstatt, ao longo da história, que no momento da cruz não desistiram, mas oferecerem sua vida em vista de uma causa: chegar ao reino de Deus”, explicou Pe. Rodrigo.
A Campanha da Mãe Peregrina persiste as provas e desafios da pandemia
Os missionários da Campanha da Mãe Peregrina continuam a missão de João Pozzobon e levam o Santuário às famílias. Segundo o Pe. Rodrigo, as vezes pode parecer que a pandemia deu um “banho de água fria na Campanha”, pelo fato de não ser possível levar a imagem às famílias, mas como ele lembrou: “São 71 anos, não é agora que vai parar! A Campanha já teve outras provas, outras cruzes e hoje essa é a nossa cruz, a pandemia, mas vamos conseguir vencer”.
O celebrante também recordou do estudo: “Minha família: terra maravilhosa”, realizado pelos missionários e famílias da Campanha da Mãe Peregrina e afirmou: “Terra Mariana é o reino de Deus! Quando me esforço para fazer com que a Campanha aconteça na minha paróquia, na minha comunidade é para levar um pedacinho do céu à casa de cada família. Quando experimentamos essa Terra Mariana, somos a extensão para levar o Santuário, a Mãe de Deus às famílias” e concluiu animando os missionários para continuar firmes na missão.
Fonte: schoenstattlondrina.com.br