O Pe. José Kentenich define a meta de nossa c e de nossa devoção mariana quando diz:
“Qual é a meta da vida, a meta da autoeducação e da educação alheia? Cristo! (…) Tornar-se Cristo, ser Cristo, como Cristo, ir pelo mundo! (…) Devemos revestir-nos de Cristo, não só de acordo com o seu ser, mas também de acordo com seu espírito. Deveis perceber, fazer, pensar e sentir interiormente como Cristo pensou e sentiu (…) que Cristo se torne o nosso estilo de vida. (…)” É esse o objetivo da presença da Mãe e Rainha de Schoenstatt em seus Santuários e de sua visita às famílias, por meio das Imagens Peregrinas. Ela vem ao nosso encontro, para fazer de nós imagens vivas de seu divino Filho. Vem formar em nós a imagem de Cristo, o filho do Pai, que se alegra, sofre e vence. Não podemos contemplar isso na vida do Diácono Pozzobon? Deus e a Mãe de Deus, por meio do Santuário de Schoenstatt, fizeram do Diác. Pozzobon uma viva imagem de Cristo para muitos que o conheceram e um missionário de Cristo, pois, ainda hoje, milhares de pessoas se aproximam de Cristo, por causa da visita da Mãe Peregrina em seus lares. O Diácono Pozzobon possibilitou que a Mãe de Deus ampliasse seu campo de ação nos corações e pudesse resgatar em muitos a imagem de Cristo. Quando lemos sobre a vida do Diác. Pozzobon, percebemos que ele, constantemente, colaborava com a graça de Deus. Sua vida diária era uma constante prova de seu amor a Deus e à Mãe de Deus. Por isso, ele alcançava também tantas graças especiais. Gostamos de meditar no Evangelho das Bodas de Caná, no qual aparece o pedido de Jesus: Esse pedido de Jesus exigiu muita fé dos serventes, em Caná. Eles não entenderam porque, não tendo vinho, tinham de colocar água nas talhas. Teria sido mais razoável se Jesus lhes tivesse pedido: ide ao mercado e comprai mais vinho! No entanto, para solucionar o problema de modo extraordinário, Jesus exigiu fé! Podemos imaginar que eles olharam confusos para Maria, mas se lembraram de suas palavras maternais e encorajadoras: “Fazei tudo o que ele vos disser!” (Jo 2,5). Pela fé de Maria, eles encheram as talhas e Jesus realizou o milagre. É o mesmo que acontece, quando a Mãe e Rainha de Schoenstatt visita a nossa família. Pode ser que, ao rezarmos, pedindo a Jesus que solucione uma aflição, ele nos peça alguma coisa difícil, que não conseguimos entender. Como muitos dizem: parece que quando comecei a rezar, as coisas pioraram! O que fazer? Jesus pede que façamos algo, ele não quer simplesmente fazer o milagre, mas quer a nossa colaboração! Olhemos para a Mãe de Deus e peçamos que ela nos dê as forças e coragem, que deu aos serventes de Caná e que nos ajude a enchermos as talhas de água, a fim de que Jesus possa mudá-la em vinho. Façamos a experiência do amor. Coloquemos, na “talha” de Jesus, muitas gotas de água de provas concretas de nosso amor a Ele e a sua Mãe. Gotas de nosso amor ao próximo, de nosso esforço para vivermos segundo o estilo de vida de Jesus e, podemos ter certeza, nenhuma gota deixará de se tornar “vinho” da graça para nós, nossa família e toda a humanidade. [1] Kentenich. José. Cristo minha vida, p. 40sNele Cristo resplandeceu para nós
“Enchei as talhas de água!” (Jo 2,7)