Às vésperas de celebrar os 50 anos do falecimento do Pe. Kentenich, jubileu preparado durante todo este ano pela Família de Schoenstatt Internacional, como Campanha da Mãe Peregrina recordamos como João Pozzobon experimentou este acontecimento e os meses que se seguiram.

No livro “João Luiz Pozzobon, peregrino e missionário de Maria” o Pe. Esteban Uriburu escreve:

Preparando sua consagração no dia 8 de dezembro, João Pozzobon recorda todos os acontecimentos do ano de 1968. A partida do Pe. Kentenich para a eternidade deixou nele uma marca profunda.

“O pobre João e00sperava ansioso saudá-lo pessoalmente e dar-lhe um grande abraço entregando tudo o que fiz em seu favor (…) Porém, a Mãe o levou para a Santíssima Trindade”.

João não consegue esquecer o Pe. Kentenich, e por isso dias mais tarde se recorda de sua pessoa, como se quisesse conversar com ele. Por isso intitula suas reflexões: “uma conversa com o Pai e Fundador”. Recorda que recebeu sua tarefa em 1950 – “cruzada do Santo Rosário, visita às família e escolas” – que fez sua consagração de fidelidade com o objetivo de ajudar “na grande e santa obra da Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt (…)”, que a Mãe lhe prometeu duras provas, e João estava decidido e convencido a fazer qualquer sacrifício pelo Fundador, ajudando e defendendo para que sua obra se tornasse sempre más conhecida e amada, para ajudar a Santa Igreja a desenvolver um apostolado na transformação das almas.

João escreve: “Sim, Pai foi grande a missão e foi santa, por isso era grande minha saudade por um encontro pessoal contigo”.

Seis dias mais tarde, em 23 de dezembro, seguem suas anotações. Numa oração dirigida à Mãe de Deus, renova sua atitude de entrega:

“Amor por amor, fidelidade por fidelidade, Mors sola – fiel até a morte. Assim, inclinado em espírito junto ao túmulo do Fundador que quis tocar minha alma tão pequenina, o tenho ante meus olhos a todo momento. (…) Abençoa a forçada Campanha do Rosário. O pobre servo João Luiz Pozzobon. Nesta data renovo o que quero ser: um testemunho da Obra de Schoenstatt, com o coração pleno de vida, de graças da Mãe e Rainha.”

Que do céu, João Luiz Pozzobon interceda por todos os coordenadores e missionários da Campanha da Mãe Peregrina, para que sejam sempre fiéis testemunhas da mensagem de Schoenstatt e da Aliança de Amor, transformando o mundo e renovando as famílias com as graças de nossa Mãe e Rainha.