João Pozzobon se dedicou a ser um “aluninho” do Pe. José Kentenich. A Partida do Pai e Fundador em, 15 de setembro de 1968, deixou em João Pozzobon uma marca profunda.
Preparando sua consagração no dia 8 de dezembro, João Pozzobon recorda todos os acontecimentos do ano de 1968. A partida do Pe. Kentenich para a eternidade deixou nele uma marca profunda.
“O pobre João esperava ansioso saudá-lo pessoalmente e dar-lhe um grande abraço entregando tudo o que fiz em seu favor (…) Porém, a Mãe o levou para a Santíssima Trindade”.
João não consegue esquecer o Pe. Kentenich, e por isso dias mais tarde se recorda de sua pessoa, como se quisesse conversar com ele. Por isso intitula suas reflexões: “uma conversa com o Pai e Fundador”. Recorda que recebeu sua tarefa em 1950 – “cruzada do Santo Rosário, visita às família e escolas” – que fez sua consagração de fidelidade com o objetivo de ajudar “na grande e santa obra da Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt (…)”, que a Mãe lhe prometeu duras provas, e João estava decidido e convencido a fazer qualquer sacrifício pelo Fundador, ajudando e defendendo para que sua obra se tornasse sempre más conhecida e amada, para ajudar a Santa Igreja a desenvolver um apostolado na transformação das almas.
João escreve: “Sim, Pai foi grande a missão e foi santa, por isso era grande minha saudade por um encontro pessoal contigo”.
Seis dias mais tarde, em 23 de dezembro, seguem suas anotações. Numa oração dirigida à Mãe de Deus, renova sua atitude de entrega:
“Amor por amor, fidelidade por fidelidade, Mors sola – fiel até a morte. Assim, inclinado em espírito junto ao túmulo do Fundador que quis tocar minha alma tão pequenina, o tenho ante meus olhos a todo momento. (…) Abençoa a forçada Campanha do Rosário. O pobre servo João Luiz Pozzobon. Nesta data renovo o que quero ser: um testemunho da Obra de Schoenstatt, com o coração pleno de vida, de graças da Mãe e Rainha.”
Referência:
URIBURU, Esteban J; e Mario V. Tubert. João Luiz Pozzobon: peregrino e missionário de Maria. Chile, 1999. Pág.203