6º Domingo do Tempo Comum

Pe. Francisco José Lemes Gonçalves– A Liturgia deste Domingo Jesus eleva a prática da Lei a perfeição, não somente cumprindo ritos externos, mas externando a Lei no amor ao próximo, neste amor de maneira desinteressada, mesmo que dá outra parte não recebamos nenhum “muito obrigado”. Jesus não quer que a vivência da religião seja apenas em cumprir normas, preceitos entre outras coisas, tudo isso tem sua importância; mas se torna vazia se não tem amor.

Ele mesmo viveu os preceitos, mas colocou amor em tudo o que fez, passou por este mundo fazendo o bem. Vejamos sua atitude diante da mulher pega em flagrante adultério: a Lei mandava apedrejar tais mulheres. Jesus vai a raiz deles: “quem não tiver pecado atire a primeira pedra” … Jesus não julgou aquela mulher, amou-a e recomendou que não peques mais. Assim vemos na primeira leitura deste domingo, Deus deseja que escolhamos o bom caminho, e nesta escolha podemos contar com sua ajuda. Escolher o caminho do mal trará consequências, como a escolha do caminho do bem. Deus nos dá e respeita a nossa liberdade. Escolhamos o que é bom e conforme a vontade de Deus!

Boas ações

Jesus eleva a Lei ao Amor, o cuidado com o próximo, com aquilo que lhe pertence. Por isso, ter no coração sentimentos que sejam os de Cristo, se tais sentimentos habitam em nós, saberemos usar bem nossos sentidos e nossos sentimentos. Na segunda leitura, Paulo exorta-nos a escolher a sabedoria que vem de Deus, Cristo Jesus. A sabedoria do mundo tem seu valor, mas é provisória, e por vez, enganadora. Jesus é a sabedoria do Pai, iluminará nossas ações, tornando-as luz do mundo e sal da terra e fazendo nossas boas ações darem testemunho da presença de Deus e sua atuação no mundo.

Escola de Maria

Ao acorrermos aos Santuários de Schoenstatt, escola de Maria e formadora de santos, homens novos para estes tempos, queremos aprender a viver nossa religião com ações e atitudes que espelham o verdadeiro amor. Na Casa da Mãe, celebrar a fé no ouvir a Palavra e nos fortalecer com o Corpo e Sangue de seu Divino Filho, e sermos enviados para nossas realidades.

Que a pratica de nossa religião seja mesmo este “re-ligar”, ou seja, ligar o céu a terra e a terra ao céu, inspirados em nossa Mãe Rainha, Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt ir ao encontro de nossos irmãos e irmãs, sendo atentos às suas necessidades e a eles estarmos unidos na celebração litúrgica em nossas comunidades.

 

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