(Foto: Roberto Castillo via cathopic.com)
Domingo de Ramos- Semana Santa
Pe. Francisco José Lemes Gonçalves– Chegamos as celebrações que são o centro de nossa vida de cristão: a Paixão e Morte Redentora de Cristo. Viveremos a Semana Santa em meio a pandemia e suas restrições, unindo nosso sofrimento e o da humanidade as dores de Cristo, que pelas suas chagas nos salvou. É tempo de olhar para realidade que nos cerca e iluminar com a Paixão de Cristo, somente assim vamos encontrar o conforto e as respostas.
Na primeira parte da Liturgia, temos a benção de ramos e a procissão. Recordamos a entrada de Jesus em Jerusalém, que mais tarde o condenará a morte cruel na cruz. Um Rei que vem num jumentinho, animal dos pobres e animal forte que suporta cargas pesadas e caminha por longas horas, um animal dócil. Assim nosso Rei vem montado, na sua docilidade e carregando sobre si nossos pecados até o Êxodo definitivo rumo ao céu.
As palmas simbolizam a vitória que passa pelo doloroso martírio da Cruz. Por isso, ao serem bentas devem ser colocadas em nossas portas e portões, para nos lembrar durante o ano que a vitória desta palma passa pela cruz. Não há outro caminho!
A segunda parte da Liturgia é a narrativa da Paixão de Jesus. Sua condenação diante dos mandatários de seu tempo (e até de nosso tempo). Os mesmos que o saudavam com seus mantos e palmas, serão os mesmos que gritarão “Crucifica-o!”
A instabilidade do ser humano que naqueles dias, assim como hoje, custa a ver no “Eis o Homem” apresentado por Pilatos após ser flagelado, aquele que tira o pecado do mundo. Naquele Homem coroado de espinhos, maltratado pelos golpes de chicotes, está todo nosso pecado, expiando para Deus por nossa salvação, carregando a Cruz sobre seus ombros e todo o pecado do mundo. Crucificado e elevado, Jesus atrai para si a todos e se oferece como vítima perfeita agradável a Deus, apagando o nosso pecado e nos tornando novas criaturas.
Diante da pandemia, não nos deixemos levar pelo desanimo. Devemos nos reunir em família e acompanhar pelas redes sociais de nossos Santuários de Schoenstatt, as celebrações de nossa fé no Crucificado Ressuscitado (a Semana Santa). Prepare o seu lar com espaços litúrgicos celebrativos, permita que nossos Santuários entre em sua casa para que sua família se una a nós, que carinhosamente preparamos as cerimonias, na esperança de que a sua fé se fortaleça nestes tempos de calvários.
