Maria visita seus filhos na imagem de graças da Peregrina.
Pe. Francisco José Lemes Gonçalves – O texto bíblico de Lucas nos narra este encontro de duas mulheres grávidas da Promessa de Deus a seu povo. Uma estéril – gera a vida no deserto no qual clamará como voz: “preparai os caminhos do Senhor! ”. Outra, Virgem de Nazaré, gera a vida num jardim intocável no qual o Espírito Santo a cobre com sua sombra e gera o Prometido das nações: Jesus, o Cristo de Deus!
O encontro dessas duas grandes mulheres, Maria e Isabel, tem como protagonista o Espírito Santo, que a uma faz exultar de alegria e a outra exulta em Deus, seu Salvador que olhou para a pequenez de sua serva.
Restaura a fé e a esperança
Nos dias atuais, Maria ainda sobe “às pressas as montanhas”, onde “tu chegas a paz faz morada, as portas te abrimos em cada chegada”. Ainda nos visita trazendo seu Divino Filho, aquele que restaura a paz, aquele que cura todas as feridas e restaura a fé e a esperança em seu amor infinito por nós.
À sua chegada em nossas casas, como Isabel corramos ao seu encontro, pois, a Mãe de Nosso Senhor se dignou nos visitar e quer ficar conosco o tempo que for necessário para lhes contar nossas necessidades e dificuldades; mas, para também com Ela louvar as grandes maravilhas que Deus opera em nós.
Grande missionária
Hoje milhares de Peregrinas percorrem nosso vasto Brasil – nova terra mariana. Suas pernas apressadas, são as pernas de nossos missionários da Campanha da Mãe Peregrina de Schoenstatt. Como dizia uma das Irmãs de Maria, a “representação da Mãe e Rainha não tem pernas… pois a suas pernas são daqueles que a conduzem nas famílias, condomínios e em diversas situações que a Mãe vai de encontro”.
Que a Mãe Peregrina de Schoenstatt realize milagres como a Grande Missionária que ela é, fortaleça as famílias, suscite santas vocações e na sua permanecia nas casas possam como Isabel e João Batista saborear a companhia da Mãe e de seu Divino Filho.
“Vemos-te, Mãe, apressada, ir com Jesus, para servir na casa de Isabel, que, jubilosa, é cumulada pelo Espírito Santo e sente como filho é santificado no seio materno também nós, servindo silenciosamente, dediquemos força e tempo à obra da salvação.” (Rumo ao Céu, 342)