Com Maria, Mãe da esperança, vivemos o tempo do Advento. Quando vemos a realidade que em tantas cidades o Natal não é celebrado, porque há guerra, ficamos pensativos… Tantas famílias não celebram o Natal, porque nelas há discórdia, desunião e indiferença. Inúmeros corações não experimentam o Natal, porque estão carregados de culpa, egoísmo, e falta de perdão.
Como acolher a ternura, o amor de Deus? O Papa Francisco nos faz refletir:
“Deixo-me alcançar por Ele, deixo-me abraçar, ou impeço-lhe de se aproximar? (…) A coisa mais importante não é procurar o Senhor, mas deixar que Ele me procure, me encontre e me cubra com seu carinho. Esta é a pergunta que o Menino nos coloca com sua presença: permito a Deus que me queira bem?” (Homilia no Natal de 2014).
Foi o Sim da Mãe de Deus que possibilitou a salvação do mundo e renovou a Aliança de Amor entre céu e terra. Do mesmo modo, em 18 de outubro de 1914, realizou-se uma Aliança de Amor, entre Nossa Senhora e o Pe. Kentenich. Também esta Aliança abriu as portas para Deus, a fim de que pudesse realizar seus planos de salvação para o tempo de hoje, através de Schoenstatt.
Naquela vez Maria e José bateram em muitas portas, e por todos foram rejeitados. Nosso Redentor nasce num pobre e pequeno estábulo.
Neste Natal a Mãe e Rainha bate novamente à porta de muitas casas, trazendo seu Filho Jesus. Mas, nem todos estão vigilantes e por isso não são capazes de lhes abrir.
Desejo que, em cada lar onde a Mãe Peregrina, Maria e José encontrem as portas abertas e ali, Jesus possa fazer a sua morada. Quantas vivências positivas sua família pode testemunhar porque vocês vivem à luz da fé.
Neste dia da Aliança de Amor, no Santuário da Permanente Presença do Pai, levo suas alegrias e preocupações, lágrimas e esperanças para o novo ano que, em breve, iniciaremos. E suplico confiante: Mãe e Rainha, com o teu divino Filho, abençoa todas as famílias!
Ir. M. Gislaine Ap. Lourenço
Coordenadora do Secretariado da CMP – Atibaia/SP