Vigília Pascal da Ressurreição do Senhor
“Quando teu Corpo Místico é desprezado, condenado à morte e considerado morto, irrompe nele a força divina que, vitoriosa, cria uma nova terra.”
Pe. Francisco José Lemes Gonçalves – Vigília das vigílias, noite santa, onde os fiéis vão às igrejas de suas comunidades celebrar a Vitória sobre a morte. Luz que ilumina as trevas “Eu sou a luz do mundo”. Noite em que as igrejas estão na escuridão, pois em breve, a luz do Círio Pascal irromperá a escuridão e a todos iluminará!
Esta cerimônia é repleta de sinais, tais como: a benção do Fogo Novo, no qual se acende o Círio Pascal, a procissão para o interior da igreja, que se encontra toda na escuridão, o canto do Exultat – proclamação da páscoa, as leituras bíblicas, que nos prepara para rememorar este grande evento salvífico, que culmina com a Ressurreição de Jesus.
Tocar dos sinos
O canto solene do Glória e dos Aleluias, seguido do tocar dos sinos – que ficam em silencio durante toda a Quaresma, a Renovação das Promessas Batismais – se houver batismo de adultos ou crianças, é um momento de acolhida da comunidade destes novos irmãos, aspersão da comunidade com a água batismal e liturgia eucarística.
Os cristãos nesta noite, deverão estar com seu espírito exultante, da mais sincera alegria. Porque o Cristo, que na Sexta-feira Santa estava tão desfigurado e irreconhecível, que tomou sobre si toda as nossas feridas causadas pelo pecado; agora, na Luz do Círio Pascal, nos traz a vida nova! Ressurgindo do sepulcro, nos devolve a esperança da Vida Eterna, que começa aqui neste mundo, em meio as perseguições e sofrimentos.
Luz da ressurreição
Ao término desta belíssima celebração, deveríamos retornar para nossas casas com o gosto da vitória, com a certeza que os calvários de nossas vidas, sempre terão a luz da ressurreição. Por isso, com nosso Pe. José Kentenich rezemos:
“O Senhor rompe as fortes cadeias da morte e frustra o poder e astúcia do demônio. Pleno de júbilo, o vês transfigurado e belo, como nós, um dia, ao ressuscitarmos, nas alturas do céu. Dá que nossa alma se alegra nesta fé e arda em chamas nosso amor.” (RC 351)