Um dia de partilha, oração e renovação da missão da Campanha da Mãe Peregrina
Ir. M. Mariane Galina– O sol de março ainda despertava quando cheguei a Congonhas/MG, no dia 08 de março, a cidade das obras de Aleijadinho, está localizada a 82 Km da capital Belo Horizonte/MG, e guarda um verdadeiro tesouro! Impregnada de história e fé. O ar da manhã trazia consigo a expectativa do encontro com os missionários e coordenadores da Campanha da Mãe Peregrina de Schoenstatt.
Às 8 horas, começamos nosso dia reunidos ao redor de um café da manhã acolhedor. Entre goles de café e de pão de queijo, as conversas fluíam, cheias de partilhas sobre a missão, os desafios e a alegria de levar a Mãe e Rainha aos lares da cidade. Era um início simples, mas cheio de significado: estávamos ali para fortalecer nossos laços e renovar nosso compromisso com a evangelização.
A temática do dia, “Com a Mãe Peregrina, missionários da esperança”, ressoava em cada fala, em cada troca de experiência. Para tornar essa reflexão ainda mais concreta, realizamos uma dinâmica simbólica: um barco com furos, representando as dificuldades da missão. Juntos, identificamos os desafios que precisávamos enfrentar e as soluções que poderíamos buscar. Mais do que uma atividade, foi um momento de sinceridade e comunhão, onde todos puderam expressar suas vivências nas diferentes realidades.
A partilha continuou à mesa, com um almoço tipicamente mineiro, onde o tutu de feijão roubou a cena. O sabor da comida caseira era um reflexo do encontro: simples, mas cheio de calor humano. Assim, entre garfadas e sorrisos, fortalecíamos nossa união, reconhecendo que a missão se faz também nesses pequenos momentos de convivência.
Às 14 horas, seguimos para a Santa Missa na paróquia. O que nos esperava era uma cena que tocava a alma: a igreja lotada. Em um horário inesperado para muitos, ali estavam fiéis, reunidos em oração e fé viva. Participamos com alegria desse momento, sentindo-nos parte de uma grande família.
O dia ainda nos reservava um último ato de peregrinação. Caminhamos até o Santuário de Bom Jesus de Matosinhos, que abriga as mais importantes obras de Aleijadinho. São 66 estátuas que ornamentam suas capelas e representam os passos da Paixão de Cristo, esculpidas em madeira, e as imagens dos 12 Profetas em pedras-sabão.
Diante das grandiosas obras históricas, elevamos nossas preces e fizemos nosso encerramento. A história sagrada e a arte se encontravam ali, testemunhas de séculos de fé. Entre os corredores de pedra e esculturas sacras, sentimos a presença de Deus e de Maria, guiando-nos como Mãe e Rainha.
Foi um encontro marcante, onde, além de renovarmos nossa missão, nos preparamos para celebrar os 75 anos da Campanha da Mãe Peregrina. Saí de Congonhas com o coração repleto de gratidão, certa de que a esperança continua a nos impulsionar, assim como impulsionou tantos missionários antes de nós, a exemplo do Servo de Deus João Luiz Pozzobon. Nossa missão segue, sempre sob o olhar amoroso da Mãe Peregrina.
“Sou muito grata pela oportunidade de ter ouvido palavras tão doces, tão delicadas e de tamanha fé. Sobretudo palavras de muito aprendizado! Cada gesto, cada olhar, cada riso, repletos de carinho, atenção, seriedade… reflexões, orações e adorações que aqueceram todos os corações!”, comenta Fabiana Oliveira Carvalho.