Estimadas famílias, missionários e coordenadores de nossa querida Campanha da Mãe Peregrina de Schoenstatt!

Chegamos à metade do ano de 2020, e outra vez nos reunimos, espiritualmente, como Comunidade para celebrar e renovar a Aliança de Amor. Também é o momento para agradecermos a visita espiritual da Mãe Peregrina a nossos lares e por todas as graças que ela nos intercede, para cada um de nós pessoalmente e para nossas famílias.Quando abrimos as portas de nossos lares para sua visita, damos plenos direitos para que a Mãe de Deus, na companhia de seu Filho, participe de nossa vida familiar, de nossas alegrias, de nossas lutas e dificuldades.

Inúmeras são as famílias que, atingidas pelas consequências da pandemia do coronavírus enfrentam grandes sofrimentos e desilusões e se deixam abalar em sua fé no Deus da Vida, que é Amor. Por isso, somos chamados a testemunhar o Evangelho com coragem e com “alegria, que é remédio frente a um mundo atemorizado pelo futuro e oprimido pela violência e pelo ódio.” (Doc. Aparecida, 29)

Se estivermos convictos que Deus olha para cada um de nós pessoalmente, então alegria, lutas e dor, nos levarão ao contato com Ele. Em toda parte, atrás de cada esquina, em cada acontecimento de nossa vida,Ele está presente e nos espera, para que respondamos aos seus sinais de amor, vendo muito além daquilo que se pode enxergar.

Este é também um presente especial que a Mãe de Deus presenteia em cada Santuário de Schoenstatt. O Pe. José Kentenich, cujo esse mês celebramos os 110 anos de sua ordenação sacerdotal, nos ensina que “ela nos presenteia o Espírito Santo e com o Espírito Santo seus sete dons, para que estes dons fortaleçam nosso fraco olhar da fé. E quando vemos o bom Deus em toda a parte, então, de repente, veremos a vida na visão de Deus, então toda a vida recebe uma nova visão. Vemos coisas que outras pessoas nem enxergam. O que, então, veremos na vida? Em toda a parte o bom Deus, mas como Deus do amor! O mundo inteiro não é outra coisa senão uma única dádiva de amor de Deus.”

Hoje necessitamos de cristãos que entendam o tempo como chamado divino. Também isso faz parte da vida na proximidade de Deus: Ele quer escrever a história por meio de nós, quer dar à história o seu cunho.

A Mãe de Deus se estabeleceu no Santuário em 18 de outubro de 1914, para configurar este tempo de transição, para dar à luz a Cristo justamente para este tempo. Para cumprir esta missão, como Mãe e Educadora, ela educa-nos como missionários de Jesus “capazes de anunciar que Deus nos ama, nos acompanha na tribulação, e que alenta nossa esperança em meio a todas as provas: somos portadores de boas novas para a humanidade” (Doc. Aparecida, 30)

Feliz dia da Aliança!


Ir. Ana Maria dos Santos Lima

Coordenadora do Secretariado da Campanha da Mãe Peregrina de Atibaia/SP

Foto: Karen Bueno