História da oração e do canto.
Ir. M. Nilza Pereira da Silva
Fátima Gabrielli pertence à União das Mães, no Movimento Apostólico de Schoenstatt e compôs a melodia de um dos cantos mais entoados no Brasil, a oração de consagração: “Ó minha Senhora e também minha Mãe…” Nesse artigo ela nos enriquece ainda mais, explica a origem dessa oração tão bela: “Devo reconhecer como Nossa Senhora tem agido em minha vida com graças especiais. Com seu imenso amor de Mãe, me deu a graça de compor um canto com a letra de uma oração tão querida, onde nos entregamos a ela com toda a confiança”.
A história dessa oração é a seguinte:
“Essa oração é atribuída a um padre jesuíta, chamado Zuchi. Aos dez anos de idade, perdeu sua mãe. Levado por profundo impulso religioso, raciocinou nesses termos: Não tenho mais mãe terrena. Que farei? Sem mãe não poderei viver. Consagrar-me-ei por isso à Mãe de Deus, me farei total e inteiramente dependente dela. Compôs a oraçãozinha, escrevendo-a com sangue, é a oraçãozinha conhecida por todos”. Este texto está no livro ‘Viver da Fé’, pág. 46, escrito pelo Pe. José Kentenich.
Depois ele acrescenta:
“O Pe Zuchi atingiu idade avançada. Antes de morrer, colocou o ponto final em sua consagração, confessando solenemente o seguinte: esforcei-me para viver esta consagração e com suma gratidão tenho de testemunhar, frente à Mãe de Deus, ter-me Ela livrado, durante toda a vida, do pecado grave. Ela de fato agiu comigo como sua possessão e propriedade. Agora posso partir para a felicidade eterna, para contemplá-la e nela ser propriedade de Deus eterno, por toda a eternidade”. O Pe Kentenich escreveu esse texto baseando-se no livro escrito por Bartoli, que se chama Vita del Pe. Nicola Zuchi, na cidade de Napoli, Itália, no ano de 1888.
Essa é a história da letra, e a história da musica?
A melodia foi composta por volta do ano de l975, após uma visita ao Santuário da Mãe e Rainha no bairro do Jaraguá, em São Paulo/SP, quando ganhei uma novena onde havia essa oração. Foi gravada originalmente em 1992, na época em uma fita gravada por mim, chamada Caminho da Paz, e depois regravada por muita gente, Maria do Rosário, Pe. Antonio Maria e muitos outros por esses anos afora.