A missão fundamental das Irmãs Adoradoras é rezar pelas diversas intenções do mundo, da Igreja e também das pessoas individualmente. Neste artigo elas contam como a oração se torna um instrumento fundamental para transformar o mundo

Ir. M. Isabel Cristina Benedeti – Nunca se ouviu tanto a palavra orar, rezar, como neste tempo de pandemia… De várias formas, cada ser humano, por mais ateu que se considere, parou para elevar um pensamento para o alto, um pensamento bom e positivo, um pensamento para Deus, suplicando por sua vida, pela vida de alguém querido, ou pelas pessoas que estão sofrendo ou numa situação difícil…

E nos perguntamos: Qual a importância da oração para se transfigurar a realidade…? Qual realidade? A realidade de um vírus que está ceifando milhares de pessoas? A realidade da minha vida pessoal, do meu trabalho, da minha família, a realidade dos que me cercam? A realidade de um mundo paganizado?

Percebemos o valor da oração? O valor da oração na vida diária… de não separar Deus da minha vida cotidiana… “aqui” é a minha realidade e “lá” está Deus?

O valor da oração diante de um sofrimento? Já se provam os efeitos positivos da oração em pacientes com doenças graves, em casos desenganados:

“Para comprovar essa tese, um trabalho do Instituto Dante Pazzanese, com quase 250 artigos de todo o mundo, concluiu que a prática regular de atividades religiosas – sejam elas quais forem – pode reduzir o risco de morte em 30%.

Isso porque ter uma religião promove bem-estar psicológico, menos pensamentos e comportamentos suicidas, menos consumo de álcool e drogas e um maior incentivo a hábitos saudáveis. O estudo mostrou ainda que a religião contribui também para reduzir a carga viral em pacientes com HIV, além de reduzir mortes por AVC e problemas cardíacos” 

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Nossa missão, como Irmãs Adoradoras, é rezar

Em nossa vida de Irmãs Adoradoras já experimentamos milhares de vezes como as pessoas se sentem confortadas somente com a resposta: “Sim, vamos rezar! Vamos levar física ou espiritualmente suas intenções no Santuário, diante de Jesus Sacramentado, diante do trono da Mãe e Rainha!”

Como conta esta senhora: “Meu testemunho é no sentido do conforto espiritual. Eu particularmente fico esperando todos os dias essas palavras que acalmam e me dão serenidade para mais um dia. Encaminho para o meu grupo da Mãe Peregrina e para minhas irmãs; elas retornam agradecendo e quando precisam de orações me pedem para pedir por elas. Só tenho a agradecer o empenho por trazer conforto espiritual para nós nesse momento difícil que estamos vivendo… …” C.S

“Quando eu fui convidada para participar do grupo, eu estava com Síndrome do Pânico e depressão, eu queria ir embora e ficar sozinha. Agora, com as orações da adoração, eu me sinto tão bem e mais forte. Muito obrigada por me ajudarem”, C.

E, como estes, teríamos muitos testemunhos sobre como a oração, o contato com pessoas que rezam, transfigura a nossa realidade. Podemos ver isso na transfiguração no Monte Tabor.

Um antigo Hino da festa da Transfiguração do Senhor, Tradição Bizantina, diz: “Hoje, no Tabor, transformou Cristo a escura natureza de Adão: revestindo-a de seu esplendor, divinizou-a”.

Nesta frase podemos ver bem o que significa “transfigurar”: Cristo transformou a natureza de Adão… revestindo-a de seu esplendor, divinizou-a!

Nosso Pai e Fundador nos mostra que em Maria, Deus criou a imagem perfeita do ser humano divinizado – a Imaculada. Nela, Deus transfigurou a imagem do homem decaído pelo pecado.

No Documento de Pré-Fundação, nosso Pai nos fala das características deste ser humano divinizado, transfigurado: interiorizado e personalizado; não considera como o mais importante o saber e nem o ter; impõe-se pela força e riqueza interior de sua personalidade; não vive do mundo da técnica e do desenvolvimento, mas o domina e o forma; é personalidade firme, movida por convicções e princípios; é livre; é sacerdotal: personalidade sobrenatural e apostólica; é mariano: esta característica se tornou o elemento essencial da espiritualidade de Schoenstatt; é comunitário.

Para que todas essas características se façam presentes em nós, necessitamos de uma vida de oração profunda, de santidade de todos os dias, diria nosso Pai e Fundador. A Mãe nos diz: trazei-me “zelosa vida de oração”.

 

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[1]  Acesso em: : http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2013/07/fe-pode-ajudar-muito-no-tratamento-e-cura-de-doencas-defendem-medicos.html

Fonte: Movimento Apostólico de Schoenstatt