Momento especial com a Mãe de Deus em Campinas/SP

Juliana Dorigo– Coordenadores, missionários e famílias se reuniram na Comunidade Mãe e Rainha, que pertence a Paróquia Nossa Senhora da Piedade, na Diocese de Campinas/SP, com a participação das Irmãs de Maria, Ir. M. Marcia Silva e Ir. M. Rebeka Makalski, representando o Secretariado da Campanha da Mãe Peregrina, em Atibaia/SP, na última segunda-feira (17), para o último dia do tríduo em preparação para a Festa da Aliança de Amor.

Os presentes acompanharam a palestra da Ir. M. Márcia, com o tema: “Com Maria, transfigurar a realidade!”, falando sobre a fundação do Movimento Apostólico de Schoenstatt, no dia 18 de outubro de 1914, a importância da Aliança de Amor com a Mãe e Rainha e das nossas contribuições ao Capital de Graças para que ela possa distribuir graças e bênçãos em abundância a partir do Santuário.

“Pela Aliança de Amor, eu pertenço a Mãe e ela me pertence, passamos a ser aliados de Maria e a tomar parte na missão que Ela tem para o tempo hodierno, a partir do Santuário. A centralidade da espiritualidade de Schoenstatt é a Aliança de Amor”, comentou Ir. M. Márcia, destacando ainda que a Campanha da Mãe Peregrina “é uma torrente de vida, fruto de uma Mãe inquieta e de um homem generoso”.

Ir. M. Márcia fez ainda uma reflexão sobre o primeiro milagre de Jesus, nas Bodas de Caná (Jo 2,7- 8). “Nas bodas de Caná faltou vinho e a pedido de Maria, Jesus realizou o primeiro milagre, porém ele pediu a ajuda dos serventes. O que ele disse? Enchei as talhas de água! A medida da nossa generosidade é a medida da graça. Eles encheram a talha até a boca, até transbordar. Jesus pediu a colaboração dos serventes para encherem as talhas de água, assim também podemos ver em cada pequena oferta de nossa parte, esta colaboração para que Ele, por meio de Maria, realize os milagres que esperamos. O simples fato de ofertarmos algo e uni-lo ao Sacrifício redentor de Cristo, tem grande valor meritório.”

Os coordenadores, missionários e famílias aproveitaram a palestra para se aprofundar na importância do Capital de Graças e refletir: Qual a água que posso oferecer na talha? Cada contribuição ao Capital de Graças é a água que Jesus nos pede como serventes. Deus precisa de nossa água, a Mãe de Deus precisa de nossa ajuda. Mas o que podemos ofertar? As alegrias, tristezas, conquistas, angústias, entre outros. É o Capital de Graças que faz com que o Santuário permaneça um lugar de graças, e pela nossa ajuda, garantimos a presença da Mãe e Rainha de Schoenstatt.

A presença das Irmãs de Maria se deu por meio do convite do Pe. Carlos Roberto de Oliveira Jesus, pároco da comunidade. A missionária Divina Ramalho da Silva Guebarra, fala sobre a alegria da comunidade em acolher as Irmãs de Maria. “Foi maravilhoso! O tríduo ficou mais enriquecido. A participação da comunidade foi muito grande, como há tempos eu não via a nossa comunidade tão cheia.”

A coordenadora da Diocese, Sandra Regina Cardoso Borsetti, esteve presente e ressalta a importância da presença da Campanha nas comunidades. “A visita da Mãe Peregrina abre as portas dos lares das famílias para nós missionários. Desta forma, não podemos perder a oportunidade de visitar às famílias e trabalhar a missionariedade

[1] e a evangelização. Conhecer a realidade de cada uma dessas famílias, incentivando a participar da Santa Missa e receber os sacramentos da Igreja. A visita da imagem faz com que muitas famílias acabem desenvolvendo um sentimento de confiança pelo missionário, então, por muitas vezes, eles esperam essa aproximação. Sendo assim, essa linda missão de João Pozzobon cabe a cada um de nós.”

 

[1] A missionariedade é o conjunto de toda a ação da Igreja, no FAZER e no SER