Chuva, lama e muita motivação. Assim foi a vivência da “caminhada da juventude” pelas ruas de Atibaia/SP, no domingo (24), iniciando a Semana Santa de uma forma especial. O grupo caminhou cerca de 06Km, até o Santuário Tabor da Permanente Presença do Pai. Levando consigo, mais de 200 intenções de jovens de todo Brasil que chegaram ao longo da semana.

A concentração aconteceu na Av. Jerônimo de Camargo, seguindo pela Estrada dos Pires. O grupo seguiu pelo trajeto rezando o terço e cantando com ramos nas mãos, tendo à frente a Cruz da Unidade e a imagem da Mãe Peregrina.

Ao chegar no Santuário o grupo foi recebido pelo badalar do sino, e num instante de oração, diante da imagem de Graças da Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt, agradeceram o êxito caminhada e rezaram pelas intenções que foram enviadas, colocando-as na talha do Capital de Graças. A iniciativa foi promovida pelo Secretariado da Campanha da Mãe Peregrina para chamar crianças e jovens a reavivar o crescimento na fé, dentro da Igreja e nas comunidades por meio da Campanha da Mãe Peregrina Infantojuvenil.

As irmãs Isabel e Julia Cordeiro, fazem parte da Juventude Feminina de Schoenstatt (Jufem) e caminharam lado a lado. “Foi muito desafiador e gratificante ver como tudo funcionou, como deu tudo certo. É trabalhoso organizar tudo e também a incerteza devido a chuva e um dia mais frio também. A maior alegria é ver que mesmo com a chuva não desistimos, continuamos e chegamos! Tivemos a esperança e refletimos isso durante toda caminhada”, comenta Isabel que ajudou na preparação deste momento. “Para mim, o momento mais desafiador foi quando estávamos chegando, estava um pouco cansada e tinha muita lama e acaba que você vai escorregando e não consegue pisar firme. O que eu mais refleti durante essa caminhada foi pela juventude de hoje”, completa Julia.

Vivendo a experiência vocacional, no Instituto Secular das Irmãs de Maria de Schoenstatt, Mariana Monta de Freitas falou sobre o sentido da peregrinação também em seu caminho vocacional. “Ela dá um sentido amplo do nosso chamado de ser Maria no mundo, de realmente ver as pessoas ali na rua e dar bom dia, de poder levar a alegria de Cristo e essa esperança que Maria nos traz. É uma maneira muito prática de ver as Irmãs ali, ver como através do traje, através do sorriso, são coisas diferentes no mundo e traz essa alegria, esse exemplo de Maria. A alegria maior foi poder estar com as Irmãs de Maria, com as minhas amigas, e as meninas da juventude, de poder rezar o terço, de rezar pelo jovem. A alegria de viver a palavra de Deus e levá-la pela cidade de uma maneira singela, pequena, mas que provavelmente tem ajudado alguma pessoa ali que a gente encontrou no caminho. A nossa esperança está na Mãe de Deus, está em Deus. Maria traz o nosso sentido da vida, nos renova e nos ensina como a gente pode amar a Deus, e que Cristo é nossa salvação, e a gente nunca vai ter esperança e alegria se a gente não está junto a Deus na caminhada da vida”.

 

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