Vivendo a Semana Santa: Domingo de Ramos

Pe. Francisco José Lemes Gonçalves – Chamamos de Semana Santa, este tempo mais próximo da Paixão, Morte e Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo. Tempo celebrativo, marcado pela Liturgia da Igreja e pela espiritualidade popular. Tempo de experimentar o grande amor de Deus pela humanidade, que entrega seu Divino Filho a morte e morte de cruz. “Prova de amor maior não há!” Semana que deveremos participar, ativa e efetiva, em nossas comunidades ou nos lugares de peregrinação e renovar nossa fé.

Começamos a Semana Santa, com a solene entrada de Jesus em Jerusalém, o que chamamos de Domingo de Ramos. Nesta solenidade, são abençoados os ramos que os féis trazem consigo, que por sua vez, esses ramos depois de secos, serão queimados e transformados em cinzas para serem impostas sobre nossas cabeças na Quarta-feira de Cinzas – abertura da Quaresma.

“Hosanas!”

Jesus é aclamado pela multidão, como o “Bendito que vem em nome do Senhor!” Aclamam Jesus com “hosanas!” Montado em um jumentinho, animal forte capaz de levar cargas pesadas por longas viagens. Jesus sobre ele, entra com humildade. Mais tarde, levará sobre si a pesada cruz de nossos pecados e como cordeiro, se imolará como perfeita oferenda ao Pai por nós.

Todos o aclamam, com ramos de oliveira e palmeiras nas mãos, reconhecimento de que é o Messias! Mas a sua entrada em Jerusalém será a última, pois aí, será condenado, humilhado, ficará irreconhecível – no dizer do profeta Isaías, carregará o madeiro sobre as costas e na cidade que mata os profetas, ele o profeta de Deus, será morto, mas ao terceiro dia ressuscitará.

Ramos nas mãos

Neste domingo solene de sua entrada, na liturgia da Santa Missa, se fará a leitura da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo. Depois de sua entrada triunfante, a liturgia nos leva ao seu processo de condenação, humilhação diante do povo, sua via crucis, crucifixão e morte. Mostrando assim, por meio de Jesus, nossa trajetória neste mundo. Lembrando que a morte não terá a palavra final e sim a vida, que brota da cruz redentora.

Sim, aclamemos com hosanas, com ramos nas mãos; mas com ele subamos ao Calvário e com Ele, esperemos a vitória sobre a morte com sua morte redentora.