Meditemos sobre a piedosíssima atitude de Maria
Pe. Emerson José da Silva SAC– Em 21 de novembro, a Igreja celebra a Apresentação de Nossa Senhora no Templo. As Sagradas Escrituras nada dizem a respeito da Apresentação da Santíssima Virgem Maria no templo de Jerusalém. No entanto, esse acontecimento é atestado pela Sagrada Tradição e reconhecido pela Igreja Católica, que o celebra com uma festa mariana singular. Ao celebrar essa memória, meditemos sobre a piedosíssima atitude desta celeste Menina, que se consagrou totalmente a Deus, desde a sua mais tenra idade.
Na sua Imaculada Conceição, nascida isenta de qualquer sombra de pecado, Nossa Senhora está plenamente disponível à vontade de Deus, livre para entregar-se a Ele com o impulso de um amor que não conhece demoras, obstáculos nem vicissitudes da natureza ferida pelo pecado. Em sua pureza imaculada, resplandecente de graça, a Virgem Maria é capaz de aderir a todo o bem que Deus lhe propõe e a tudo que é do Seu agrado. Sendo assim, a Santíssima Menina doa-se completamente, de modo insuperável, a não ser pelo Filho de Deus feito homem, que ela geraria em seu ventre imaculado.
São Joaquim e Santa Ana conceberam milagrosamente a pequena Maria, já que eram de idade avançada. Por isso, prometeram a Deus que consagrariam a celeste Menina ao serviço do Templo. Prodigiosamente, com apenas três anos de idade, a Virgem rogou a seus santos pais que, conforme sua promessa, consagrassem-na no Templo. Ao chegar ao templo de Jerusalém, a santa menina se volta para os seus santos pais e, de joelhos, beija-lhes as mãos, pede-lhes a bênção e, depois, sem olhar para trás, sobe as escadarias, despedindo-se do mundo e renunciando a todos os bens que este podia lhe dar, oferece-se e consagra-se inteiramente ao Senhor e Criador de todas as coisas.
A vida de Maria Santíssima no Templo não foi outra coisa senão um ato contínuo de amor e consagração de si mesma ao Senhor. Consequentemente, ela crescia de hora em hora, ou antes, de instante em instante, nas santas virtudes, auxiliada pela graça divina, mas também se dedicando com todas as forças para cooperar com a graça. Dessa forma, a vida da Virgem Maria no Templo foi uma contínua oração.
A festa da Apresentação de Maria nos leva a refletir sobre a nossa consagração a Deus, consequência do sacramento do batismo que recebemos. Amar e servir a Deus com todas as forças é um compromisso ao qual nenhum cristão pode se eximir, sob pena de fazer perder-se a graça de Deus recebida. Nesse sentido, dizia sabiamente Santo Agostinho: “Tenho medo da graça que passa sem que eu perceba!”.
Fico feliz ao receber todas as Formações , informações sobre o que acontecerá e por ser agraciada por este Movimento Apostólico de Schoenstatt Mãe e Rainha servindo também como multiplicadora para todos da Igreja Católica Apostólica na Região Norte de Minas Gerais
Alguns Estados e muitos Amigos que cada dia são presenteados com Schoenstatt