Reflexão para o 30º Domingo do Tempo Comum

Pe. Francisco José Lemes Gonçalves– Caminhamos para o final do mês de outubro, dedicado a Oração do Santo Rosário e as Missões. Encerramos com o Evangelho no qual Jesus interpelado, mais uma vez para ser tentado, responde que o amor a Deus e ao próximo é o resumo de toda a Lei e os Profetas. Sim, quando se tem um amor de entrega, tal qual como Jesus, nos fez e faz a cada Santa Missa agradamos a Deus. Quando recorremos a Ele, o Pai nos atenderá prontamente.

O próprio Deus na primeira leitura se mostra como amor e deseja que seu povo não saia a opressão e acabe virando opressor de si mesmo e dos outros, esquecendo assim, o quanto amor Deus se fez por eles ao livra-los da escravidão e os conduzir pelo deserto a Terra Prometida. Sim, temos a capacidade de esquecer, de repente o oprimido a passar a ser opressor. Com facilidade nos esquecemos da mão bondosa de Deus, que de muitas escravidões e faraós nos livrou. Por isso, é importante sempre fazer memória deste amor na concretude de nossos atos de amor para com os mais pobres e em especial aqueles cuja pandemia tornou vulneráveis.

Para o amor não basta saber e discursar, ele deve ser concreto na vida diária. Jesus é nosso grande modelo desse amor. Ele amou até a estes do evangelho de hoje, que queriam armar-lhe uma armadilha e pegá-lo numa palavra dita de maneira incorreta, devolvendo com amor a questão que lhe era colocada com maldade de coração.

Precisamos aprender com o Coração de Jesus, a devolver com bem e amor ao mal que nos é dirigido, o verdadeiro discípulo missionário de Jesus não faz a lei de talião: “olho por olho, dente por dente”, mas o amor de entrega sem nada esperar de volta.

Neste Domingo da Páscoa Semanal de Jesus, lembramos um santo brasileiro que viveu a pobreza de Cristo que inspirou Francisco de Assis, celebramos Santo Antônio de Sant’Ana Galvão; nascido em Guaratinguetá/SP. Um missionário, pregador da Boa Nova, se revestiu da Palavra e quantas vezes por meio dele os irmãos pobres, doentes e desvalidos eram atendidos com sua bondade e caridade.

Roguemos a “São Frei Galvão” carinhosamente assim chamado pelo nosso povo, que interceda junto à Virgem Imaculada –a qual era devoto – o fim desta pandemia e a nossa urgente conversão, para que diante de tudo que estamos a viver, sejamos solidários num amor verdadeiro que brota do coração de Jesus.

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