Queridos coordenadores, missionários e famílias que recebem a visita mensal da Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt.

Celebramos a Aliança de Amor neste mês de junho no contexto do Congresso de Pentecostes, realizado em Schoenstatt, nos dias 8 a 12 deste mês; da Festa de Corpus Christi, dia 16 e do X Encontro Mundial das Famílias que acontecerá nos próximos dias 22 a 26,  em Roma.

Vínculo com o próximo

Em Pentecostes, Maria estava unida aos apóstolos em oração suplicando a vinda do Paráclito, assim também nesse Congresso, em Schoenstatt, a Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt uniu os quase 150 schoenstattianos, vindos de 29 países, com distintas realidades e culturas, na oração, no diálogo e nas decisões. Assim, que se podia dizer que foi um verdadeiro Pentecostes:

“Experimentamos um alto nível de participação das gerações e de diferentes países, um alto grau de responsabilidade conjunta. ‘Um por todos e todos por um’.”[1]

A Aliança de Amor nos ajuda a vencer as diferenças, a aceitar a originalidade do outro, a ouvir e aprender o que o outro pode nos ensinar, acolher as riquezas espirituais que cada um possui porque Maria implora para nós o Espírito Santo, que Espírito de Amor que une e vivifica. Como   Mãe , guarda todos os filhos em seu imaculado coração fortalecendo o vínculo com o próximo.

Vínculo com Cristo

A festa de Corpus Christi celebra a Eucaristia. Quem melhor do que Maria pode nos ajudar a fortificar o vínculo com Cristo? Ela é a “mulher “eucarística” na totalidade da sua vida[2]. Razão, vontade e coração impregnados de Cristo, toda possuída por Ele. Quem se doa a ela, na Aliança de Amor, mergulha todo o seu ser no coração do Filho. A Mãe de Deus nos ensina a viver no Filho, com Ele e para Ele e assim vencer as dificuldades, desilusões, dores e perceber as pequenas e grandes alegrias que recebemos no dia a dia.

Vínculo familiar

Viver em Aliança com a Mãe de Deus fortifica também um vínculo muito importante, o vínculo familiar. Hoje, podemos constatar quão frágil é a família nos seus relacionamentos. Maria é a Mãe da Igreja Doméstica, a família,  e nos ensina que família é comunhão de amor, é “ninho”  onde todos podem ser acolhidos e amados.

O tema do Encontro Mundial das Famílias nos próximos dias, “Amor em família: vocação e caminho de santidade”,  transmite a mensagem que “a Família é uma realidade maravilhosa, que a Igreja precisa anunciar com mais coragem” porque é um caminho que, “quando vivido com fidelidade e perseverança, realiza a vocação a santidade que é própria de cada pessoa[3]. Porém, sabemos que os desafios são grandes e muitas as dificuldades que atingem as famílias.  Na Aliança de Amor com a Mãe, Rainha e Vencedora Três vezes Admirável de Schoenstatt, apesar das debilidades, cada família pode tornar-se uma luz na escuridão do mundo. Ela é a Rainha da luz, acende a luz da fé, da paz,  do amor e da confiança  mútua em nosso coração. Maria, em Nazaré, viveu com José, a fidelidade à Aliança de Amor com o bom Deus, e o vínculo familiar era tão forte que venceram todos os desafios que a Sagrada Família precisou enfrentar. A Aliança de Amor com Maria nos ajuda a não desanimarmos perante os problemas familiares, mas permanecermos fiéis.

Eu creio firmemente que jamais vai perecer,
quem permanecer fiel a sua Aliança de Amor.”[4]

 Neste dia da Aliança, peregrinemos física ou espiritualmente ao Santuário de Schoenstatt para fortificar nosso vínculo com ela renovando a Aliança de Amor. Coloquemos na talha nossas contribuições ao Capital de Graças com a súplica de que a Mãe de Deus fortifique nossos vínculos com o bom Deus e com o próximo, especialmente nosso vínculo familiar.

 

Feliz dia da Aliança!

 

Referências:

[1] Pe. Heinrich Walter. Homilia de encerramento do Congresso de Pentecostes, 12.6.22.

[2] João Paulo II, Carta Encíclica Ecclesia de Eucharistia,53. Em www.vatican.va

[3] Vida familiar cristã: o rosto mais belo da Igreja em http://www.laityfamilylife.va/content/laityfamilylife/pt/news/amorislaetitia/la-vita-familiare-cristiana–il-volto-piu-bello-della-chiesa.html

[4] Kentenich, José. Rumo ao Céu, 534.