Santa Missa festiva foi celebrada por Dom Rogério Augusto Neves com participação de coordenadores e missionários da Campanha

Thelma Soutello /Dulce Torres e Juliana Dorigo – A Região Sé deu início ao Jubileu de 75 anos da Campanha da Mãe Peregrina de Schoenstatt em uma celebração litúrgica emocionante, realizada em 22 de outubro na Paróquia Nossa Senhora da Assunção, em São Paulo/SP. A Santa Missa foi presidida pelo Bispo Auxiliar Dom Rogério Augusto das Neves e concelebrada pelo Pe. Juarez Castro.

O ambiente estava preparado para acolher a Mãe de Deus: uma decoração de flores brancas, deixadas de um casamento no dia anterior, adornava a igreja. As imagens da Mãe Peregrina Auxiliar e das que visitam os lares foram dispostas sobre um tecido azul nos degraus do altar, trazendo beleza e reverência ao momento.

Na entrada, um banner de João Luiz Pozzobon, fundador da Campanha, recebia as missionárias, enquanto o coral entoava cânticos que elevavam os corações a Deus. A Ir. M. Gláucia Couto, do Santuário de Schoenstatt, da Vila Mariana, e missionárias de vários bairros estavam presentes para essa ocasião única. Em sua homilia, Dom Rogério destacou a singularidade de momentos que “unem céu e terra, tempo e eternidade, o humano e o divino.” Ele nos relembrou o exemplo de Maria, que, mesmo sem entender completamente a missão, disse seu “sim” incondicional a Deus.

Dom Rogério também refletiu sobre a vida de São João Paulo II, cuja festa foi celebrada no mesmo dia, mencionando sua força física transformada em um calvário nos últimos anos de vida, e como sua fé e oração foram uma fonte de inspiração para muitas famílias. Com essa referência, nos convidou a questionar: “Seria coincidência ou providência a abertura desse Jubileu neste dia?”

A celebração continuou com as palavras da Ir. M. Gláucia. Ela inspirou a todos ao conectar o jubileu da Campanha com o jubileu dos 2025 anos do nascimento de Jesus: “Maria é aquela que gera Cristo”. E incentivou os presentes a redescobrirem o sentido original da Campanha, recordando o exemplo de João Pozzobon, que carregou a imagem da Mãe Peregrina, consciente de que não levava apenas uma imagem, mas a própria Mãe de Deus.

Ela lançou uma pergunta aos presentes: “Quantos têm o quadro da Mãe e Rainha em seus lares, mas esquecem de olhar para Ela?” Em um convite profundo, ela pediu: “Que possamos retornar à origem e ter o santo orgulho de levarmos a Mãe de Deus com carinho às nossas famílias e comunidades da Região Sé, conscientes de que Ela leva Jesus e gera Cristo em nosso coração.”

Ao final, todos rezaram juntos a Oração Jubilar, que acompanhará este ano especial. Muitas graças foram certamente derramadas sobre os fiéis, que agora seguem unidos em oração e gratidão pela celebração do jubileu.