João Luiz Pozzobon dedicou sua vida a salvar famílias, levando a Mãe Peregrina ao encontro daqueles que mais necessitavam. Como missionário, ele sempre colocava sua família como a primeira missão, vivendo com fidelidade ao sacramento do matrimônio recebido na Igreja. Seguindo seu exemplo, o missionário deve dar testemunho de vida cristã, sendo exemplo para as famílias que visita. 

No Santuário Tabor da Confiança Vitoriosa no Pai, na Vila Mariana, em São Paulo/SP, os novos missionários da Campanha da Mãe Peregrina de Schoenstatt participam de formações que ajudam na vivência da missão e a compreender a importância de dizer “sim” a Mãe de Deus como instrumentos, levando Maria e Jesus ao encontro daqueles que mais necessitam. Ser missionário também é uma vocação, e neste mês de agosto, celebrado como o Mês Vocacional, somos convidados a refletir sobre o chamado que Deus nos faz.  

Para Thelma Soutello e Eliana Nobis, formadoras na Campanha da Mãe e Rainha, ser missionário é muito mais do que uma simples tarefa. “O missionário tem o compromisso de levar Nossa Senhora às famílias, fazendo-as entender que não é apenas uma imagem, mas a presença real de Maria, que leva seu Filho Jesus para saber o vinho que está faltando naquele lar,” dizem. Elas destacam que é fundamental que as famílias compreendam que, através dessas visitas, recebem as três graças do Santuário: abrigo, transformação e ardor missionário. 

Elas também enfatizam a responsabilidade do missionário em rezar pelas famílias que a Mãe visita, sem esquecer da sua própria. “O missionário deve ser discreto, dar testemunho de vida cristã e ser exemplo para as famílias,” ressaltam. O papel do formador é igualmente importante, pois é o primeiro contato do futuro missionário com o Movimento. “Somos instrumentos nas mãos de Nossa Mãe e devemos transmitir alegria, confiança e responsabilidade,” concluem. 

A Experiência de Formar Missionários 

Fátima Bracco compartilha sua alegria em formar novos missionários. “É uma alegria muito grande quando você inicia um grupo de novos missionários. Eles chegam com expectativas e saem transformados, pelas experiências que compartilhamos com eles, formando-os na espiritualidade de Schoenstatt,” diz. 

Ela conta que, ao longo dos anos, já formou grupos online com mais de 25 missionários, e em oficinas com até 40 missionárias de diversas regiões e dioceses. “Vemos neles a garra de enfrentar dificuldades, mas também a vontade de ser missionários,” reflete. Fátima relembra momentos tocantes, como missionárias assistindo às formações em ônibus de volta para casa ou subindo em lajes para conseguir conexão de internet. 

Fátima expressa sua gratidão pelas graças e bênçãos que a Mãe distribui durante essa missão. “No final da etapa de formação, entregamos à Mãe e Rainha mais um grupo, que sejam os seus pés e suas mãos, levando as graças do Santuário às famílias que precisam,” diz emocionada. Para ela, a missão é um chamado especial. “É com imensa gratidão que seguimos essa jornada, sabendo que a Mãe nos escolheu pelo nome para essa missão.” 

 

Fonte: schoenstattvilamariana.org.br