O Papa Francisco, na audiência de hoje, pediu mais uma vez que façamos, na sexta-feira, 27 de outubro, jejum, penitência e oração pela paz mundial:
“Lembro a todos que depois de amanhã, sexta-feira, 27 de outubro, viveremos um dia de jejum, oração e penitência. Às 18 horas [13 horas, no fuso horário de Brasília], na Praça São Pedro, nos reuniremos para rezar para implorar a paz no mundo.”
A guerra entre a Rússia e a Ucrânia continua a tirar tidas e destruir famílias. Israel e Palestina estão em altíssimo nível de violência, que a ONU (Organização das Nações Unidas) teme ter que sair da região, devido a falta de condições de manter ali seus colaboradores. Na Faixa de Gaza, cerca de 2 milhões de pessoas estão sem energia, sem alimentos e sem água. No Rio de Janeiro, milícias e traficantes controlam bairros inteiros e espalham medo por toda a cidade. Estes são apenas expoentes de outras tantas violências que ameaçam vidas em todo o país e no mundo inteiro.
Pe. Kentenich chama a atenção para três elementos: Verdade, Justiça e Amor.
O organismo da sociedade humana, portanto, não deve ser regido somente pelo amor, mas também pela justiça. Ali está a contraposição que deve constituir o último fundamento de toda comunidade: não somente amor, mas também justiça. Isso deve ser válido também para nossa Família, para nossa Família de Schoenstatt. Ambos – a justiça e o amor – desembocam nas últimas considerações sobre o amor orgânico. A ideia cristã da comunidade é a do corpo místico de Cristo. (Pe. Kentenich – Desafio Social, 1930, p. 134)
Ele diz que a sequência é essa Verdade, Justiça e Amor, porque sem verdade não é possível haver justiça e sem a justiça não há amor. Contudo, não permanece apenas na intelectualidade, mas, motiva para que esses três aspectos configurarem também a nossa vida diária, pois a paz ou a guerra entre os países começa no coração de uma pessoa.
“Muito mais importante que a educação à compreensão da questão social é, no entanto, a educação ao espírito social, a ações sociais. Aqui acontece o mesmo que em relação a todas as exigências da vida ética. Os conhecimentos por si só não bastam… O principal é sempre o constante exercício… Nosso foco deve ser, pois, a educação ao espírito social e à ação social!
O espírito social é o espírito do amor, da bondade, da consideração pelos outros, da delicada sensibilidade para com as aflições dos outros e a pronta e atenta disponibilidade em ajudar. Numa palavra: é o espírito de um heroísmo sacrifical verdadeiramente cristão.
Agora começamos a entender! Entenderemos ainda melhor quando eu apontar que este espírito social só pode existir onde se combate energicamente o egoísmo, o amor próprio, a busca do próprio proveito. Temos assim diante de nós um grande e vasto campo de ação social!”
(Pe. Kentenich – Conferência para os Congregados em 1914)
Ajudar a Mãe de Deus a tecer a paz
Pe. Kentenich ensina que levar a Mãe de Deus às pessoas, também é ajudar a transformar o mundo:
“Devemos levar a Mãe de Deus a tantas famílias quanto possível. Somos convocados como instrumentos escolhidos para levar o mundo ao coração de Jesus e o salvar. Quem foi chamada para restituir Cristo ao mundo? A Portadora de Cristo. Nós precisamos mostrá-la ao mundo. A Mãe e Rainha Três Vezes Admirável de Schoenstatt quer ser para esta terra o que Schoenstatt é para o mundo. Quer educar os povos a partir daqui, quer restituí-los a Cristo, abri-los para Deus. A Mãe de Deus quer utilizar-nos como instrumentos”. (Londrina, 1947)
“Cuidaremos que não somente nossa pequena Família, mas o Brasil todo, sim, grande parte do mundo – até podemos crer que o mundo inteiro, um dia se tornará Tabor de nossa Mãe e Rainha de Schoenstatt.” (Mensagem para o Sant. de Vila Mariana, São Paulo/SP, 31 de maio de 1967)
Rezemos pela paz e façamos a nossa parte!