No dia 20 de janeiro de 1942, Pe. José Kentenich, fundador da Obra de Schoenstatt, enfrentou uma decisão crucial durante sua prisão pela Gestapo. Ele poderia pedir um novo exame médico, que o livraria do campo de concentração de Dachau, onde sua vida estaria em risco devido à sua saúde debilitada. Porém, em vez de buscar sua segurança, Pe. Kentenich escolheu entregar sua liberdade à vontade de Deus. Ele não pediu o exame e se entregou ao sofrimento, confiando que o caminho da fidelidade a Deus era o que realmente lhe trazia a verdadeira liberdade.

Esse gesto radical de entrega é um grande testemunho de como a verdadeira liberdade não é simplesmente evitar dificuldades, mas se entregar por completo à vontade divina, sem reservas. Pe. Kentenich, ao fazer essa escolha, nos ensina que a liberdade interior e a fidelidade a uma missão maior devem ser mais importantes que qualquer conforto pessoal.

Neste contexto, também podemos lembrar da Mãe Três Vezes Admirável, que é a grande intercessora de Schoenstatt. Assim como Pe. Kentenich, que fez sua escolha com confiança em Deus, nós também somos chamados a confiar na orientação e no amor da Mãe, que nos conduz para uma liberdade verdadeira e plena. Ela, com seu exemplo de entrega e confiança em Deus, nos inspira a seguir o mesmo caminho de coragem, mesmo nas adversidades.

Neste 20 de janeiro, somos convidados a refletir sobre nossa própria liberdade. Estamos dispostos a fazer escolhas difíceis, mas que nos aproximam de Deus? Como podemos viver essa liberdade interior, entregando-nos totalmente a Deus, assim como Pe. Kentenich fez, confiando também na proteção e guia da Mãe Três Vezes Admirável? Que ela nos ajude a viver com coragem e fidelidade, como um verdadeiro filho e filha de Schoenstatt.