A vocação é um dom de amor recebido de Deus. Ele nos ama, por isso nos chamou à vida e nos conduziu à iniciação cristã, no momento do nosso batismo, tornando-nos seus filhos, seus discípulos, membros da Igreja.

O amor ilimitado de Deus por nós sustenta a nossa resposta a esse dom de amor. O Padre José Kentenich dizia: “Um dom de amor exige de nós uma resposta de amor”. Ao longo de nossa vida, Deus vai nos conduzindo e nos mostrando a vocação para a qual fomos criados, qual é nossa missão no mundo, como responder melhor ao chamado de amor que Deus nos faz. Ele nos ama com um amor íntimo e profundo e nos convida a fazer parte do seu amor, nos chamando a uma vocação especial, mas para darmos a resposta à essa vocação, precisamos carregar em nosso coração o grande anseio por amar cada dia mais. Não seremos capazes de responder ao chamado que Deus nos faz se não realizarmos nossa principal missão: amar. Amando retribuiremos o imenso dom de amor que Deus dispõe a cada um de nós! Graça maior não há: ser criado pelo Amor, para o amor, por Amor!

Santa Teresinha do Menino Jesus dizia “minha vocação é o amor”. Assim também queremos afirmar diariamente. A riqueza da vocação está no amor, na capacidade de amar a Deus e ao outro, de alcançar a cada dia um amor profundo e pleno. Quanto mais amarmos, mais estamos vivendo o chamado de Deus!

Não é possível falar muito de amor e amar pouco. Pregar muito sobre o amor, sobre amar a Deus e não ser capaz de amar o próximo.

O Papa Francisco diz que, em sua carta, São Paulo “quer insistir que o amor não é apenas um sentimento, mas deve ser entendido no sentido que o verbo ‘amar’ tem em hebraico: ‘fazer o bem’. Como dizia Santo Inácio de Loyola, ‘o amor deve ser colocado mais nas obras do que nas palavras’. Assim poderá mostrar toda a sua fecundidade, permitindo-nos experimentar a felicidade de dar, a nobreza e a grandeza de doar-se superabundantemente, sem calcular nem reclamar retribuição, mas apenas pelo prazer de dar e servir”.

É sempre necessário retornar à fonte sublime do amor, pois o amor não vive de teorias. E onde encontrar essa fonte? Em Jesus Cristo, na Eucaristia.

“A Igreja não cessa de contemplar o amor de Deus, manifestado de maneira sublime e particular no Calvário, durante a paixão de Cristo, sacrifício que se tornou sacramentalmente presente em cada Eucaristia. ‘Do coração amantíssimo de Jesus procedem todos os sacramentos, sobretudo o maior de todos, o sacramento do amor, pelo qual Jesus quis ser o companheiro da nossa vida, o alimento das nossas almas, sacrifício dum valor infinito’ (Santo Afonso M. de Ligório, Meditação sobre o amantíssimo coração de Jesus, por ocasião da novena em preparação para a festa do Sagrado Coração). Cristo é uma fornalha ardente de amor que chama e aplaca: ‘Vinde a Mim, […] porque sou manso e humilde de coração’ (Mt 11, 28-29)” afirma São João Paulo II.

O mundo precisa de pessoas conscientes de sua vocação, que a vivam e amem integralmente. Somente através do amor incondicional a Jesus Cristo é possível compreender a autenticidade da vocação!

Hoje, primeira quinta-feira do mês, a Família Internacional de Schoenstatt se une em oração pelas vocações! Faça parte você também dessa corrente de oração!