“Quando coragem e confiança querem esmorecer…“[1]

Quem já não passou por uma situação difícil e experimentou que a coragem e a confiança pareciam diminuir ou até desaparecer? O que fazer nestes momentos? Que atitudes são necessárias a fim de recuperar a confiança?

Queridos coordenadores, missionários e famílias que recebem a Mãe Peregrina em seus lares!   Neste mês de julho celebramos a ordenação sacerdotal do Pe. José Kentenich. Nosso Fundador era um sacerdote que possuía uma confiança inabalável na Mãe de Deus. Quantos desafios e situações difíceis ele enfrentou e venceu. A reflexão sobre alguns acontecimentos e testemunhos de sua vida sacerdotal pode nos ajudar a enfrentarmos as dificuldades.

Ir. M. Eileen, como jovem conheceu o Pe. José Kentenich, em Milwaukee. Ela testemunha que o que mais a impressionou na sua personalidade era “o seu equilíbrio e a paz interior. Nele a paz brotava da certeza inabalável de que, aconteça o que acontecer, sua vida estava protegida nas mãos de um Deus amoroso. Foi exatamente assim que o vivenciamos(…). Seu apoio estava no contínuo relacionamento de amor com Deus. Por meio da sua atividade e das suas palavras, encontrávamos uma paz profunda.”[2]

O testemunho acima nos indica uma verdade que devemos cultivar em nosso coração: aconteça o que acontecer, nossa vida está protegida nas mãos de Deus Pai, que é Amor.

Encontrar-se com o bom Deus…

É necessário cultivarmos uma zelosa vida de oração, como nos pede a Mãe de Deus no Documento de Fundação. E rezar é nos encontrarmos com o bom Deus e por isso, é importante tirar um tempo para estarmos a sós com Ele: conversar, contar-lhe de nossas preocupações, aflições, alegrias, vitórias e tudo o que se passa conosco. Pedir-lhe sua ajuda, sua bênção,  agradecer, enfim, colocar a nossa vida em suas bondosas mãos paternais. A intimidade com Deus, cresce no dia a dia, no contato constante com Ele, no observar cada pequena coisa que nos acontece e ver ali um sinal do seu amor. O tempo de oração que reservo cada dia me faz crescer na confiança em Deus e assim, sou capaz de me decidir por Ele e aceitar com maior facilidade sua vontade.

O Papa Francisco declarou no início deste ano, que 2024 é dedicado a uma grande ‘sinfonia’ de oração. Antes de mais, para recuperar o desejo de estar na presença do Senhor, de o escutar e de o adorar”[3]. Aproveitemos este Ano de Oração para crescermos no amor de Deus.

A Aliança de Amor, um caminho  de confiança

0 Pe. Kentenich afirma: “Não existe nada, nem na terra nem nos céus, que não possamos alcançar por intermédio da Mãe de Deus e em virtude da Aliança de Amor com ela”.[4]

O vínculo com Maria, na  Aliança, é um caminho eficaz para estarmos abrigados no seu coração maternal e nela, no bom Deus.

O Pe. Kentenich, visitando a África do Sul, um dia precisava de um carro e de um motorista para uma grande viagem, e as Irmãs estavam preocupadas como consegui-los, porém ele as tranquilizou com as palavras:

“A Mãe de Deus logo vai cuidar. Se nossa fé na Providência é suficientemente forte, ela pode fazer muito mais do que podemos esperar. Por isso, sempre de novo, mais ousadia, mais vitoriosidade”.[5] Isto é, mais confiança!

Ao voltar de uma viagem, disse: “Vejam, nenhum dos meus projetos falhou. Por quê? Porque confiamos na Mãe de Deus“.[6]

Neste dia 18, renovemos nossa Aliança de Amor com a Mãe e Rainha de Schoenstatt, suplicando uma confiança inabalável na sua intercessão. Depositemos no Capital de Graças do Santuário, nossas contribuições, a fim de que muitas pessoas que peregrinam a esse lugar de graças, nunca deixem esmorecer, a coragem e a confiança.

“Com vosso Divino Filho, abençoai-nos, ó Virgem Maria!”

Feliz dia da Aliança de Amor!

 

Referências:

[1] Kentenich, José. Rumo ao Céu, 463.

[2]https://schoenstatt.org.br/2023/03/21/ir-m-eileen-minhas-impressoes-sobre-o-pe-kentenich/

[3]https://www.iubilaeum2025.va/pt/giubileo-2025/verso-il-giubileo/2024-anno-della-preghiera.html

[4]KENTENICH, José. Às Segundas-feiras ao anoitecer: Reflexo do Pai. Vol 3, p. 53.

[5] JÀGLLE, M. Digna. Semana de Outubro de 1974.

[6] Idem