Fundação da Congregação Mariana
Juliana Dorigo – No dia 19 de abril, comemoramos a fundação da Congregação Mariana. “Não foi fácil fundar a Congregação Mariana. Foi precedida por inúmeras dificuldades. Os jovens que se haviam decidido por ela, tiveram que enfrentar as opiniões contrárias de seus companheiros e convencê-los da conveniência de transformar a Associação Missionária em Congregação Mariana”.
Os jovens e seus corações o amor pela Mãe de Deus, a Educadora. “A pessoa da Mãe de Deus penetrara mais profundamente em seus corações como a grande educadora que os transformava e os conduzia a Cristo. Era, pois, necessário dar forma a esta vida, projetando-a numa organização que a assegurasse e tornasse fecunda: a Congregação Mariana”.
“Era também necessário ganhar os superiores para esta ideia, a fim de que a autorizassem. A isto ajuntou-se ainda a enfermidade do Pe. Kentenich que teve de hospitalizar-se. Assim, os jovens tiveram que concluir sozinhos os preparativos”
Grande alegria
Era Domingo de Páscoa, quando o Pe. Kentenich regressou a Schoenstatt, na Alemanha, para concluir a fundação da Congregação Mariana, com os primeiros 28 membros. “Com isso iniciou-se a última etapa preparatória à fundação do Movimento. Dessa pequena Congregação fundada por um grupo de estudantes guiados e inspirados por seu Diretor Espiritual, surgirá Schoenstatt”, sob o peso do cansaço e esforço, neste dia é feliz realidade.
“Hoje temos a grande alegria de sermos admitidos à Congregação Mariana. Com justo orgulho, doravante podemos chamar-nos congregados marianos. Por isso nos alegramos, e alegramo-nos de todo o coração. E com toda a razão, pois estamos conscientes da importância do passo que vamos dar.”
Guiados por Maria
Guiados pelo amor de Maria, a Congregação se comprometeu a desenvolver o relacionamento mútuo com a Mãe de Deus. “Maria não é somente a estrela matutina, e nem só o majestoso astro do dia, mas sua luz ilumina também a noite. É ‘a lua na noite silenciosa’…A Congregação quer desenvolver este relacionamento mútuo do melhor modo e torná-lo o mais fecundo possível. Ela quer avivar o fogo latente, transformando-o em chama luminosa, purificadora e santificante”
“Assim como a imagem da Mãe de Deus no altar não é simples adorno da capela, mas a domina totalmente, assim também não basta que ela ocupe lugar saliente no templo da Congregação e no santuário de nosso coração. Ela deveria reinar nele com ilimitado poder. Assim é que encontramos Maria na congregação”
Ref: Pe. José Kentenich: Documentos de Schoenstatt